FMU solicita recuperação judicial e renegocia R$ 130 milhões em dívidas

Recuperação judicial FMU: saiba mais sobre a renegociação de R$ 130 milhões em dívidas e o impacto no ensino superior. Confira!
13/03/2025 às 09:49 | Atualizado há 4 meses
Recuperação judicial FMU
Reestruturação financeira na universidade, garantindo serviços de qualidade aos alunos. (Imagem/Reprodução: Exame)

A FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) solicitou Recuperação judicial FMU
para renegociar R$ 130 milhões em dívidas. A instituição busca reestruturar suas finanças sem afetar as atividades acadêmicas e os serviços oferecidos aos alunos. A universidade afirma que a medida visa garantir sua saúde financeira a longo prazo. Apesar das dificuldades, a FMU
faturou R$ 318 milhões no último ano.

O reitor Ricardo Ponsirenas afirmou que a recuperação judicial permitirá à FMU
focar em sua reestruturação. Ele garante que a operação da universidade segue estável. A margem Ebitda está estimada em 21,5%, um aumento significativo em relação aos 14,1% de dois anos atrás. Ponsirenas tranquilizou alunos e funcionários, afirmando que “nada muda na rotina de aulas e investimentos”. A faculdade possui recursos em caixa e a gestão está “correndo muito bem”, segundo ele. A FMU
emprega 1.100 funcionários diretos e 2.000 indiretos.

O fundo de investimento Farallon está acompanhando a reestruturação da FMU
. O Farallon assumiu o controle da instituição em 2020. Isso ocorreu como parte do acordo de compra da Laureate pela Ânima Educação. A Laureate, grupo americano, havia adquirido a FMU
por R$ 1 bilhão em 2013.

A notícia da Recuperação judicial FMU
levanta questões sobre o cenário do ensino superior privado no Brasil. A pandemia e a crise econômica impactaram o setor, levando outras instituições a buscarem alternativas para lidar com dívidas. A FMU
, com sua longa história no mercado, enfrenta agora o desafio de se reestruturar para manter sua posição. Acompanharemos os desdobramentos dessa situação e seu impacto nos alunos, funcionários e no mercado educacional.

Via Exame

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.