A nova versão de Frankenstein, dirigida por Guillermo del Toro e lançada na Netflix, trouxe uma abordagem diferente ao investir em efeitos práticos para a criação do monstro. O ator Jacob Elordi passou por longas sessões de maquiagem, que duravam mais de 10 horas, para representar fielmente o personagem.
O design do monstro se inspira nos detalhes descritos por Mary Shelley, com veias e cicatrizes visíveis, ao invés das tradicionais costuras. O trabalho foi desenvolvido em parceria com o maquiador Mike Hill, que aplicou próteses e texturas para uma aparência mais humana e realista.
Além do cuidado com a maquiagem, a produção se preocupou em manter a autenticidade histórica do século XVIII. A dedicação do ator e a escolha por efeitos manuais resultaram em uma representação significativa e marcante do clássico de Shelley disponível na Netflix.
A nova adaptação de **Frankenstein de Del Toro**, lançada na Netflix em 7 de novembro, concretizou um antigo desejo do diretor Guillermo del Toro de adaptar a obra de Mary Shelley. Diferente das produções que priorizam efeitos digitais, Del Toro optou por efeitos práticos, resultando em uma interpretação notavelmente humana do monstro.
Para alcançar esse resultado, o ator Jacob Elordi passou por uma transformação intensa, com sessões de maquiagem que chegavam a durar mais de 10 horas. Esse comprometimento com a caracterização física demonstra a dedicação em trazer à vida uma versão autêntica e emocional do personagem clássico.
O visual do Frankenstein da Netflix se distancia das representações tradicionais, que frequentemente exibem o monstro com diversas costuras visíveis. Segundo Del Toro, o design foi desenvolvido em colaboração com Mike Hill, com quem já havia trabalhado em *A Forma da Água* (2017).
A criatura foi concebida a partir dos escritos originais de Mary Shelley, que a descreve com veias aparentes e cicatrizes. A decisão de Del Toro de usar efeitos práticos exigiu que Elordi se submetesse a longas sessões de transformação, nas quais maquiagem e próteses foram usadas para alterar sua aparência.
O objetivo de Mike Hill era criar uma criatura que fosse simultaneamente bizarra e humana, refletindo os experimentos desesperados do Doutor Frankenstein. Essa abordagem permitiu que o filme capturasse a essência do personagem sem depender de efeitos de computação gráfica.
A produção de **Frankenstein de Del Toro** também se preocupou em ser fiel à época em que a história se passa, o século XVIII. A atenção aos detalhes se estendeu aos padrões de crescimento de pelos, roupas e texturas, garantindo a autenticidade visual da criatura.
Em entrevista, Mike Hill mencionou que seu trabalho foi resultado de anos de pesquisa sobre o corpo humano e seu funcionamento interno. Ele explicou que, na história, a criatura é montada com partes de corpos retirados de um campo de batalha, tornando crucial que cada parte tivesse tonalidades distintas.
Um cuidado especial foi dedicado à região dos olhos para preservar as expressões naturais de Elordi. O processo de maquiagem foi refeito aproximadamente 20 vezes, totalizando mais de 200 horas de transformação para o ator. Hill ressaltou que Elordi encarou o processo com profissionalismo, utilizando esse tempo para se conectar com o papel.
A dedicação de Jacob Elordi e a escolha por efeitos práticos contribuíram para uma representação impactante de **Frankenstein de Del Toro**, disponível para os assinantes da Netflix.
Via Tecmundo
