A revista Forbes lançou um ranking inédito global com as 50 Mulheres mais ricas do mundo que construíram suas fortunas sem herança. As empreendedoras de 13 países e quatro continentes acumulam um total de US$ 276 bilhões. Os critérios para inclusão exigem que a riqueza seja de criação própria, com avaliação baseada em participações em empresas abertas e estimativas para negócios privados.
O patrimônio mínimo para entrar no ranking é de US$ 2,1 bilhões, com um valor médio de US$ 5,5 bilhões entre as integrantes. A lista é liderada pela suíça Rafaela Aponte-Diamant, com uma fortuna de US$ 38,8 bilhões, seguida pela americana Diane Hendricks, com US$ 22,3 bilhões. Zhong Huijuan, da China, é a asiática mais bem posicionada, com US$ 15,6 bilhões.
A maioria das empresárias da lista das Mulheres mais ricas do mundo são da Ásia e América do Norte, com destaque para China, Hong Kong e Estados Unidos. Apenas uma representante da América Latina figura no ranking geral, e nenhuma latino-americana está presente na lista.
O setor de tecnologia é o mais frequente entre as bilionárias, com nomes como Zhou Qunfei (telas de smartphone) e Melanie Perkins (software). Varejo, farmacêutico, transporte e mídia também têm uma presença notável. Sara Blakely (Spanx), Kim Kardashian, Taylor Swift e Gwynne Shotwell (SpaceX) não atingiram o patrimônio mínimo para integrar a lista.
A comparação com os homens revela desigualdade, já que os 50 homens self-made mais ricos do mundo somam US$ 3,8 trilhões, cerca de 14 vezes o total das 50 Mulheres mais ricas do mundo. Atualmente, existem mais de 1.900 bilionários self-made homens, contra pouco mais de 100 mulheres.
A disparidade de gênero é evidente quando comparamos o número de bilionários self-made homens com o de mulheres. A Forbes destaca essa diferença ao revelar que a riqueza combinada dos 50 homens mais ricos supera em 14 vezes a das 50 Mulheres mais ricas do mundo.
A concentração de bilionárias self-made na Ásia e América do Norte reflete as oportunidades e o dinamismo econômico dessas regiões. China, Hong Kong e Estados Unidos se destacam como centros de inovação e empreendedorismo feminino, impulsionando o crescimento de diversas empresas.
A ausência de latino-americanas na lista das Mulheres mais ricas do mundo evidencia a necessidade de políticas e iniciativas que promovam a igualdade de gênero e o empoderamento econômico feminino na região. A inclusão de mais mulheres latino-americanas no cenário global é fundamental para o desenvolvimento social e econômico da América Latina.
Via InfoMoney
