Fusões e Aquisições no Brasil Totalizam 1.087 Transações em 2025

Saiba como o mercado de fusões e aquisições se comportou em 2025, com 1.087 transações registradas até setembro.
24/10/2025 às 16:43 | Atualizado há 2 meses
               
Fusões e aquisições
Número 19% menor que 2024, indicando uma tendência de queda significativa. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O mercado de fusões e aquisições (M&A) no Brasil em 2025 apresentou 1.087 transações até setembro, indicando uma queda de 19% em relação ao ano anterior. Esse cenário sugere uma fase de ajuste após um período de maior atividade. Apesar da desaceleração, o volume mantém-se relevante, ficando 34,5% abaixo do recorde de 1.659 operações em 2021. O estudo da PwC destaca a predominância de compradores nacionais nas negociações, mesmo em tempos desafiadores.

Até setembro, empresas brasileiras participaram de 884 transações, em contraste com 203 de grupos multinacionais, refletindo uma tendência. Em 2021, o número foi bem maior, mas a disparidade mostra a resiliência dos compradores locais. A PwC identificou 877 transações impulsionadas por compradores estratégicos, enquanto 210 foram realizadas por fundos de private equity, com os EUA liderando entre os investidores estrangeiros.

Telecomunicações, mídia e tecnologia foram os setores que dominaram as fusões e aquisições em 2025. No entanto, investidores chineses apresentaram queda significativa, contrastando com anos anteriores. Fatores macroeconômicos, como a taxa Selic e as tendências globais, seguem influenciando esse mercado e suas expectativas para os próximos meses.
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O mercado de Fusões e aquisições (M&A) no Brasil apresentou um ritmo menos acelerado em 2025, com um total de 1.087 transações registradas até o final de setembro. Este dado, divulgado pela PwC, revela uma retração de aproximadamente 19% em comparação com o ano anterior, sinalizando um período de reajuste após um ciclo de maior dinamismo.

Apesar da diminuição, o volume de negócios permanece considerável, embora se encontre 34,5% abaixo do pico de 1.659 operações observado em 2021, época em que a taxa Selic encerrou o ano em 9,15%. A análise da PwC, que acompanha os dados desde 2008, destaca que os compradores nacionais continuam a liderar as transações, mesmo diante da desaceleração.

Até setembro, as empresas brasileiras estiveram envolvidas em 884 negociações, enquanto grupos multinacionais participaram de 203. Essa proporção demonstra uma leve superioridade em relação à média dos últimos anos. Em 2021, houve 1.373 operações com compradores domésticos e 286 com estrangeiros, contrastando com 2015, quando a divisão entre os dois grupos era quase igualitária.

A PwC também identificou que 877 transações foram impulsionadas por compradores estratégicos, e 210 foram efetuadas por fundos de private equity. Entre os investidores estrangeiros, os Estados Unidos se destacaram com participação em 70 operações, seguidos pela França (14) e Reino Unido (10).

A China, que vinha ganhando relevância nos últimos anos, registrou apenas cinco negócios em 2025, totalizando 42 desde 2019. Em termos setoriais, telecomunicações, mídia e tecnologia lideraram o número de fusões e aquisições, com 453 transações até o final de setembro, de acordo com a PwC.

Entenda o cenário atual do mercado de fusões e aquisições no Brasil, com uma análise detalhada do volume de transações, o perfil dos compradores e os setores mais aquecidos.

O que esperar do mercado de fusões e aquisições no Brasil para os próximos meses?

O estudo da PwC também mostra que o mercado de fusões e aquisições no Brasil é influenciado por fatores macroeconômicos, como a taxa Selic, e por tendências globais, como a participação de investidores estrangeiros e a ascensão de determinados setores.

Via Forbes Brasil

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.