Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, afirmou que a instituição ainda precisa avançar muito para alcançar a meta de inflação prevista para 2026. Durante o evento Itaú Macro Day em São Paulo, ele destacou que as projeções atuais não indicam a convergência para a meta de 3%, colocando em foco os desafios pela frente.
As pesquisas Focus e Firmus, por exemplo, mostram que a inflação não deve chegar à meta dentro do prazo estabelecido. Galípolo ressaltou a elevação da taxa Selic, em 15% ao ano, como um fator crucial para controlar a inflação, mesmo reconhecendo as dificuldades econômicas que isso impõe à sociedade.
Além disso, Galípolo comentou sobre a desaceleração da economia e a importância do monitoramento constante. Ele garantiu que o Banco Central ajustará suas políticas para promover a estabilidade econômica e garantir a convergência em direção à meta de inflação, enfatizando que a alta taxa de juros é necessária para atingir esse objetivo.
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, sinalizou que a instituição ainda tem um longo caminho a percorrer para garantir que a inflação na meta seja uma realidade em 2026. Ele ressaltou que as projeções atuais de economistas e do setor produtivo não indicam que a inflação atingirá a meta estabelecida para aquele ano. As declarações foram feitas durante o evento Itaú Macro Day, em São Paulo.
Galípolo mencionou que as pesquisas Focus e Firmus, ambas utilizadas pelo BC para coletar projeções de mercado, não mostram a inflação na meta de 3% em 2026. Ele enfatizou que a convergência para essa meta está ocorrendo de forma lenta. O presidente do BC também reconheceu que a taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, é considerada elevada, mas justificou que o objetivo principal é garantir que a inflação na meta seja alcançada.
O presidente do Banco Central também comentou sobre a dificuldade de manter a taxa de juros em um patamar alto por um período prolongado. Ele expressou preocupação com a desancoragem das expectativas de inflação e afirmou que o BC continuará monitorando os dados econômicos para tomar decisões que conduzam à inflação na meta. Contudo, Galípolo ressaltou que o BC não pode basear suas decisões em cenários hipotéticos ou em medidas que ainda não foram implementadas.
Apesar de reconhecer que o mercado de trabalho brasileiro está em um bom momento, Galípolo indicou que os dados econômicos apontam para uma desaceleração da atividade. Ele explicou que o cenário base do Banco Central considera essa desaceleração, e as políticas serão ajustadas conforme necessário para garantir a inflação na meta. O compromisso do BC é com a estabilidade econômica e o cumprimento das metas estabelecidas.
Galípolo enfatizou que, embora a taxa Selic seja alta, ela é necessária para combater a inflação e alcançar a inflação na meta estabelecida pelo governo. Ele comparou a taxa de juros do Brasil com a de outros países emergentes, reconhecendo que ela é mais elevada, mas justificando que o foco é no mandato de trazer a inflação para 3%. A persistência e o monitoramento contínuo são cruciais para atingir esse objetivo.
Via Money Times