Galípolo discute autonomia financeira do BC com o Senado

Galípolo revela progresso nas tratativas com o Senado sobre a autonomia financeira do Banco Central.
03/06/2025 às 06:47 | Atualizado há 3 dias
Autonomia financeira do BC
PEC da Autonomia Financeira ganha apoio, incluindo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Em um debate recente, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, abordou a **Autonomia financeira do BC**, que está em discussão no Senado. Ele aproveitou a oportunidade para esclarecer informações incorretas sobre o tema e garantiu que as negociações com o Senado estão progredindo de forma positiva.

Galípolo mencionou que a proposta da **Autonomia financeira do BC** tem recebido apoio, inclusive do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que já manifestou publicamente sua posição favorável. Ele também contestou a ideia de que a autonomia financeira seria como emitir um “cheque em branco”, argumentando que, na verdade, aumentará a responsabilidade e a transparência da instituição, que estará sujeita a maior fiscalização.

Um dos pontos mais debatidos da PEC da **Autonomia financeira do BC** é o regime trabalhista dos servidores do banco. Galípolo também comentou brevemente sobre a meta de inflação de 3%, afirmando que ela representa uma conquista importante e que o debate sobre esse tema já foi superado. Além disso, ele enfatizou que quanto mais rápido a inflação for controlada e trazida para o centro da meta, melhor para o país.

Autonomia financeira do BC e o apoio de Fernando Haddad

De acordo com Galípolo, a proposta da **Autonomia financeira do BC** tem atraído suporte de diversos setores, incluindo o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que expressou publicamente seu apoio à medida. Essa adesão demonstra o reconhecimento da importância da autonomia para o fortalecimento do Banco Central e para a estabilidade econômica do país.

Galípolo também fez questão de desmentir o que chamou de “mentiras” sobre a **Autonomia financeira do BC**, esclarecendo que a medida não representa um cheque em branco para a instituição. Pelo contrário, ele argumentou que a autonomia financeira trará consigo maior responsabilidade e transparência, uma vez que o Banco Central estará sujeito a um escrutínio ainda maior por parte da sociedade e dos órgãos de controle.

O regime trabalhista e a meta de inflação

Um dos pontos de maior discussão em relação à PEC da **Autonomia financeira do BC** é o regime trabalhista que será adotado para os servidores da instituição. Esse aspecto tem gerado debates acalorados e diferentes opiniões, que precisam ser consideradas para se chegar a um consenso.

Quando questionado sobre a meta de inflação de 3%, Galípolo foi direto e conciso. Ele afirmou que essa meta é uma grande conquista e que o debate sobre ela já foi superado. No entanto, ele acrescentou que é fundamental que a inflação seja trazida para o centro da meta o mais rápido possível, visando a estabilidade dos preços e o bem-estar da população.

As declarações de Galípolo reforçam a importância de se avançar nas discussões sobre a **Autonomia financeira do BC** no Senado, buscando um modelo que garanta a independência da instituição, a responsabilidade na gestão dos recursos e a transparência nas suas ações. Afinal, a estabilidade econômica do país depende de um Banco Central forte e autônomo.

Via InfoMoney

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.