A Geração Z no trabalho se destaca por buscar um equilíbrio entre sucesso financeiro e impacto social, desafiando a visão tradicional do mercado. Uma pesquisa da Hogan Assessments, em parceria com a Ateliê RH, revela que essa geração é ambiciosa e valoriza a estabilidade econômica. Jovens priorizam empresas com responsabilidade social, diversidade e inclusão.
Um estudo da YouGov aponta que apenas 43,5% dos jovens da Geração Z no trabalho realmente amam o que fazem. Além disso, 47,4% deles priorizam o retorno financeiro em vez do crescimento na carreira. Um dado interessante é que 59% dos Gen Z são leitores assíduos, superando os Millennials.
A pesquisa também indica que a Geração Z no trabalho tem baixa tolerância a burocracias. Isso se deve ao fácil acesso à informação, o que moldou a expectativa de agilidade em todos os aspectos da vida. A tecnologia sempre fez parte do dia a dia dessa geração, influenciando a relação com a produtividade e a comunicação.
Estudos de mercado mostram que a Geração Z no trabalho tem altas expectativas de progressão e não lida bem com feedbacks negativos. No entanto, a pesquisa da Hogan Assessments não encontrou diferenças significativas entre as gerações nesse aspecto. A busca por reconhecimento rápido pode explicar essa alta expectativa.
O forte compromisso social é uma marca da Geração Z no trabalho. Essa geração prefere empresas com propósitos claros em sustentabilidade e diversidade, o que facilita a atração e retenção de talentos. A transparência e a responsabilidade social são fatores importantes para a credibilidade das marcas entre os jovens.
A Geração Z no trabalho se preocupa com o impacto ético dos negócios. Práticas sustentáveis e inclusivas atraem esse público, influenciando tanto as escolhas profissionais quanto os hábitos de consumo. Para essa geração, um salário competitivo não é suficiente; o ambiente de trabalho deve estar alinhado com seus valores.
O interesse por questões financeiras também é notável. Em comparação com os Millennials, a Geração Z no trabalho demonstra maior inclinação por estratégias de negócios e menor interesse por carreiras acadêmicas ou científicas. A estabilidade econômica é uma prioridade, levando muitos a buscar alternativas de renda, como investimentos e empreendedorismo digital.
Outro ponto importante é a forma como a Geração Z no trabalho encara a trajetória profissional. Ao contrário das gerações anteriores, que valorizavam a permanência em uma única empresa, os Gen Z preferem experiências diversificadas. Muitos optam por trabalhos temporários, freelancing e projetos independentes, ampliando suas habilidades e mantendo a flexibilidade.
A pandemia também teve um impacto significativo na visão da Geração Z no trabalho. O período reforçou a importância do trabalho remoto e da flexibilidade, que se tornaram critérios essenciais na escolha de um empregador. Muitas empresas tiveram que se adaptar para reter talentos, oferecendo condições mais dinâmicas e benefícios que atendam a essa demanda.
A pesquisa da Hogan Assessments, realizada no Brasil entre 2001 e 2022 com 23 mil participantes, destaca que a Geração Z no trabalho desafia os padrões tradicionais, influenciando os modelos corporativos. Essas mudanças refletem uma transformação na dinâmica empresarial, onde propósito, inovação e flexibilidade são cruciais para reter talentos.
A Geração Z tem redefinido o mercado de trabalho, trazendo novas prioridades e valores. Essa transformação exige que as empresas se adaptem para atrair e reter esses talentos, que buscam propósito, flexibilidade e responsabilidade social em suas carreiras.
Via Startupi
