Geração Z: por que essa pode ser a mais rica da história em breve

Entenda como a Geração Z pode se tornar a mais rica da história e os fatores que contribuem para essa transformação.
23/03/2025 às 09:01 | Atualizado há 1 mês
Geração Z mais rica
Geração Z se adapta ao mercado, mas o futuro pode trazer novas oportunidades. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Nos Estados Unidos, a Geração Z mais rica, apesar de enfrentar desafios como altos custos de vida e empregos incertos, está prestes a se tornar uma poderosa força econômica. Um estudo do Bank of America projeta que, até 2030, a renda dessa geração saltará para US$ 36 trilhões, alcançando US$ 74 trilhões em 2040. Esse crescimento os colocará como a geração mais rica até 2035, representando 30% da população global na próxima década.

Atualmente, muitos jovens da Geração Z enfrentam dificuldades financeiras, saindo da faculdade para um mercado de trabalho instável. Alguns recusam empregos devido aos altos custos de transporte, priorizam seus animais de estimação em vez de ter filhos e adiam o sonho de comprar uma casa. O desemprego entre jovens profissionais também aumentou, levando muitos a aceitarem empregos para os quais são superqualificados, com impactos de longo prazo em suas carreiras.

Apesar dos desafios, há sinais de melhora. Os salários da Geração Z nos EUA cresceram 8% em fevereiro, impulsionados pela entrada no mercado de trabalho em tempo integral e, principalmente, pela esperada transferência de riqueza. Estima-se que US$ 84 trilhões serão transferidos de idosos e baby boomers para as gerações mais jovens até 2045, com uma parcela significativa indo para a Geração Z.

Essa transferência de riqueza, combinada com o aumento dos salários, deve impulsionar o poder econômico da Geração Z. Mesmo agora, essa geração já demonstra hábitos de consumo elevados, com gastos globais que devem atingir US$ 12,6 trilhões até 2030, em comparação com US$ 2,7 trilhões em 2024. Os gastos por domicílio da Geração Z superam os da população em geral, tanto em itens essenciais quanto em supérfluos.

Os jovens da Geração Z investem em aluguéis caros e educação, além de gastarem com itens essenciais e pequenos luxos, em vez de economizarem para investimentos maiores. Eles também tentam evitar dívidas de cartão de crédito e empréstimos estudantis. As empresas devem estar atentas às preferências dessa geração, que incluem luxo, e-commerce, bem-estar, beleza, fintechs, novas mídias, games e tecnologia.

À medida que a Geração Z mais rica assume o controle da economia, suas escolhas e comportamentos ditarão quais negócios prosperarão. Suas preferências por novas mídias, comércio eletrônico e bem-estar já estão moldando o mercado. Mudanças em seus hábitos alimentares, consumo de álcool e padrões de poupança e moradia redefinirão o conceito de consumidor nos EUA.

Via InfoMoney