Gestores mantêm projeção do Ibovespa acima de 170 mil pontos em meio a expectativas eleitorais e corte da Selic

Gestores projetam Ibovespa acima de 170 mil pontos em 2026, influenciado por eleições e corte da Selic, segundo pesquisa do Bank of America.
16/12/2025 às 15:21 | Atualizado há 3 horas
               
Gestores encerram 2025 confiantes na bolsa e no cenário econômico de 2026. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

Gestores brasileiros de fundos demonstram otimismo para o Ibovespa em 2026. Pesquisa do Bank of America aponta que 61% esperam o índice acima de 170 mil pontos, com o cenário eleitoral como principal impulsionador.

No câmbio, a previsão é de dólar mais fraco, cotado entre R$ 5,10 e R$ 5,40. Sobre a Selic, há divisão entre cortes em janeiro ou março de 2026, com expectativa de encerramento do ano a 11,25% ao ano.

Os gestores estão focando em setores de alta qualidade e valor, reduzindo exposição ao consumo. Utilities e setor financeiro lideram a preferência, com disposição para riscos acima do normal e proteção baixa.

Gestores de fundos brasileiros encerram 2025 com otimismo, conforme pesquisa do Bank of America. Para 2026, 61% esperam o Ibovespa acima dos 170 mil pontos, enquanto quase 20% acreditam em patamar superior a 190 mil. Esse desempenho está diretamente ligado ao cenário eleitoral, apontado como motor principal para a bolsa.

Além disso, o BofA destaca que as condições globais foram decisivas para o ganho de quase 33% do índice neste ano. No câmbio, a expectativa segue por um dólar mais fraco, com cerca de 40% dos gestores prevendo a moeda entre R$ 5,10 e R$ 5,40 até o fim de 2026, aumento em relação à pesquisa passada.

Sobre a taxa básica de juros, a Selic, não há consenso sobre o início dos cortes. Metade dos entrevistados espera redução em janeiro de 2026, enquanto a outra metade projeta essa mudança apenas para março. A previsão do BofA é de que a Selic encerre o ano a 11,25% ao ano, com a primeira queda já em janeiro.

A alocação dos gestores mudou, privilegiando setores de alta qualidade e value, com menor exposição ao consumo discricionário. Utilities lideram a preferência, seguidas pelo setor financeiro. Segundo o relatório, a disposição para riscos permanece acima do normal, enquanto a proteção se mantém baixa.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.