Gol e Azul encerram negociações de fusão e codeshare no Brasil

Gol e Azul encerram negociações de fusão e acordo de codeshare, afetando o mercado aéreo brasileiro. Entenda os detalhes.
26/09/2025 às 08:23 | Atualizado há 3 meses
               
Fusão de Gol e Azul
Parceria de compartilhamento de voos encerrada; bilhetes emitidos continuam válidos. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

As companhias aéreas Gol e Azul confirmaram o fim das negociações que buscavam uma fusão e um acordo de codeshare. Esta decisão foi comunicada ao mercado, gerando impacto na expectativa de união entre as duas empresas. As tratativas, iniciadas em janeiro, não avançaram. As dificuldades enfrentadas pela Azul em seu processo de recuperação nos Estados Unidos foram um dos principais fatores para a interrupção das conversas.

A Gol se comprometeu a honrar os bilhetes já emitidos, enquanto a Azul garantiu que as passagens permanecem válidas. Com a frustração da fusão, o panorama aéreo no Brasil permanece competitivo, com Latam se destacando no mercado. O cenário mostra que a Gol detém 30,1% e a Azul 28,4%, conforme dados da Anac.

As empresas agora seguem separadas, buscando fortalecer suas operações de forma independente em um mercado aéreo dinâmico. As futuras estratégias e a adaptação às demandas dos passageiros serão cruciais para a sobrevivência e crescimento delas, principalmente em tempos de incertezas econômicas.
“`html

As companhias aéreas **Fusão de Gol e Azul** não vão mais acontecer. As empresas Gol (GOLL54) e Azul (AZUL4) comunicaram ao mercado o fim das negociações que visavam uma possível união. Além disso, o acordo de codeshare, que tinha como objetivo integrar as operações das duas empresas no Brasil, também foi rescindido.

As tratativas para a **Fusão de Gol e Azul** haviam começado em janeiro, quando a Abra, empresa que controla a Gol, e a Azul assinaram um memorando de entendimentos. Segundo a Abra, as negociações não avançaram porque a Azul está focada em seu processo de Chapter 11 nos Estados Unidos. A holding ressaltou que não houve progresso nas discussões sobre a combinação de negócios.

A Gol informou que irá honrar os bilhetes emitidos dentro do acordo com a Azul. A Azul também confirmou que todas as passagens já vendidas continuam válidas, garantindo o compromisso com os clientes.

O fim das negociações frustra a possibilidade de criação da maior companhia aérea do Brasil. Dados da Anac de agosto mostram que a Latam lidera o mercado com 41,1%, seguida por Gol (30,1%) e Azul (28,4%).

No início de setembro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) havia solicitado que as empresas formalizassem o acordo de codeshare, alertando para os riscos de anúncios prematuros sobre a **Fusão de Gol e Azul**. O presidente do Cade, Gustavo Augusto, declarou à Reuters que as empresas não deveriam anunciar operações de fusão ou aquisição antes de apresentá-las às autoridades reguladoras.

A expectativa era que a operação da **Fusão de Gol e Azul** pudesse ser iniciada em 2026, após a análise regulatória. O plano envolvia uma participação igualitária, com a Gol tendo uma posição acionária menor e a governança sendo compartilhada entre as empresas.

No segundo trimestre, a Azul reportou lucro líquido de R$ 1,29 bilhão, revertendo o prejuízo de R$ 3,56 bilhões do mesmo período de 2024. A Gol, por sua vez, registrou prejuízo de R$ 1,5 bilhão, mas conseguiu reduzir as perdas em comparação com o ano anterior e saiu da recuperação judicial em junho.

O cenário para a **Fusão de Gol e Azul** agora é de incerteza, com as empresas seguindo caminhos separados e buscando fortalecer suas operações de forma independente. O mercado aéreo brasileiro continua a ser dinâmico, com a Latam na liderança e Gol e Azul competindo por mais espaço. As estratégias futuras de cada empresa e como elas responderão às demandas dos passageiros e às pressões regulatórias serão determinantes para o futuro do setor.

Via InfoMoney

“`

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.