O uso do reconhecimento facial se tornou comum em diversas atividades, desde acessar prédios até realizar transações bancárias. No entanto, essa tecnologia também abriu portas para **golpes com reconhecimento facial**, onde criminosos utilizam fotos e dados pessoais para fraudar sistemas de segurança e obter vantagens financeiras. Entenda como se proteger!
A autenticação facial, embora conveniente, apresenta vulnerabilidades. Sistemas que não exigem a chamada “prova de vida” (liveness detection) são particularmente suscetíveis a fraudes. Nesses casos, fotos estáticas ou vídeos podem ser utilizados para burlar a verificação e acessar contas ou serviços em nome de outra pessoa.
É importante ressaltar que a “prova de vida” por si só não garante a segurança. Especialistas recomendam combinar essa tecnologia com outras formas de autenticação, como senhas, biometria e verificação em duas etapas, para assegurar a identidade do usuário.
O cruzamento de dados pessoais, como nome, CPF, e-mail e endereço, com fotos obtidas em redes sociais aumenta significativamente o risco de golpes com reconhecimento facial. Essas informações combinadas podem ser utilizadas para criar perfis falsos e acessar serviços financeiros.
Um dos golpes mais comuns é o do “novo número no WhatsApp”, onde criminosos se passam por conhecidos da vítima e solicitam dinheiro. A utilização de fotos de perfil obtidas em redes sociais torna o golpe mais convincente e aumenta as chances de sucesso.
Para evitar ser vítima de golpes com reconhecimento facial, é fundamental adotar medidas de segurança como:
* Monitorar regularmente o CPF no site do Banco Central para verificar a existência de contas ou empréstimos desconhecidos.
* Ativar a autenticação de dois fatores em todos os serviços que oferecem essa opção.
* Configurar os perfis nas redes sociais para o modo privado, limitando o acesso de estranhos às suas fotos e informações pessoais.
A popularização de softwares de inteligência artificial que geram vídeos sintéticos representa uma nova ameaça aos sistemas de reconhecimento facial. Criminosos podem utilizar essas ferramentas para criar vídeos falsos e burlar a autenticação biométrica.
Diante desse cenário, é crucial que empresas e usuários invistam em tecnologias de segurança mais avançadas, como a “prova de vida” e a autenticação multifatorial, para proteger seus dados e evitar golpes com reconhecimento facial.
Via G1