Julgamento do Google marca um capítulo decisivo na batalha contra monopólio nas buscas

Google enfrenta um julgamento histórico sobre práticas monopolistas em buscas. Entenda o caso e suas implicações para o mercado.
21/04/2025 às 21:32 | Atualizado há 1 semana
Julgamento do Google
Derrota da big tech em julgamento pode levar a desmembramento por concorrência desleal. (Imagem/Reprodução: G1)

O Julgamento do Google por suposto monopólio nas buscas online teve início, com o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) buscando o desmembramento da gigante tecnológica. Acusações de concorrência desleal já resultaram em uma derrota recente para o Google em outro caso de publicidade. O processo pode forçar a venda do navegador Chrome e de partes da plataforma de anúncios, visando restaurar a competitividade no mercado.

O processo antitruste, que começou em 2020, é liderado pelo DOJ e uma coalizão de procuradores de 38 estados. O juiz distrital Amit Mehta conduzirá o julgamento em Washington, com duração prevista de três semanas. Testemunhas de acusação incluem representantes da OpenAI e Perplexity, empresas de inteligência artificial.

O DOJ busca medidas rigorosas para impedir que o Google use IA para expandir seu domínio nas buscas. Entre as propostas, está o fim dos acordos exclusivos que garantem ao Google ser o mecanismo de busca padrão em dispositivos Apple, além do licenciamento de resultados de pesquisa para concorrentes e, potencialmente, a venda do sistema Android.

O Google se defende, argumentando que as medidas propostas pelo DOJ prejudicariam a inovação americana. A empresa afirma que seus produtos de IA estão fora do escopo do caso, que se concentra nos mecanismos de busca. Lee-Anne Mulholland, executiva do Google, enfatizou que a Suprema Corte dos EUA recomenda cautela em casos antitruste.

A decisão judicial terá um impacto significativo no futuro da concorrência no setor de tecnologia. O Julgamento do Google pode redefinir a forma como as empresas de tecnologia operam e competem no mercado de buscas online e publicidade digital.

Via G1

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