O Google anunciou uma redução de 35% no número de gerentes responsáveis por pequenas equipes no último ano. A decisão, comunicada internamente, visa otimizar a operação da empresa ao tornar sua estrutura gerencial mais enxuta e eficiente. Esse movimento se alinha aos recentes esforços da companhia para lidar com os desafios do mercado e melhorar a produtividade.
Brian Welle, vice-presidente de análise de pessoas e performance, informou que a empresa tem menos gerentes e subordinados diretos do que há um ano. Ele destacou que o modelo anterior, que envolvia supervisão de menos de três funcionários, estava se tornando burocrático e pouco produtivo. Com isso, o Google busca uma nova abordagem focada em resultados e na redução de custos.
Além dos cortes, a empresa também está implementando programas de saída voluntária, permitindo que funcionários aceitem as ofertas em vez de sofrerem demissões. Com essas mudanças, o Google tenta criar um ambiente de trabalho mais leve e produtivo, ao mesmo tempo em que se prepara para um futuro mais eficiente e resiliente.
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O Google continua seu processo de reestruturação, com uma significativa redução no número de gerentes. A empresa diminuiu em 35% os cargos de gerência de pequenas equipes no último ano. A informação foi divulgada por Brian Welle, vice-presidente de análise de pessoas e performance do Google, em uma reunião interna, segundo a CNBC.
De acordo com a gravação obtida pela CNBC, Brian Welle afirmou: “Atualmente, temos 35% menos gerentes, com menos subordinados diretos, do que há um ano”. Welle complementou dizendo que houve um rápido progresso nesse sentido.
Essa mudança faz parte dos esforços do Google para otimizar sua operação, tornando-a mais eficiente e menos burocrática. A redução de Cortes de gerentes do Google se concentrou em posições que supervisionavam menos de três funcionários. O Google considera este modelo excessivamente granular e pouco produtivo para a nova fase da empresa.
Em uma reunião, os executivos do Google responderam aos funcionários sobre a segurança de seus empregos. Também abordaram as dificuldades internas e o impacto da nova cultura corporativa, após demissões, programas de desligamento voluntário e reorganizações.
Brian Welle ainda explicou que a empresa busca reduzir a proporção de líderes em relação ao número total de funcionários. “Quando analisamos toda a nossa população de liderança — isso inclui gerentes, diretores e vice-presidentes — queremos que esse grupo represente uma fatia menor da força de trabalho total ao longo do tempo”, afirmou.
O CEO do Google, Sundar Pichai, apoiou as mudanças. Ele comunicou aos funcionários que é preciso ser mais eficiente. Pichai também disse que a empresa deve evitar resolver os problemas simplesmente contratando mais pessoas, sem otimizar os processos internos.
Desde o ano passado, o Google já reduziu cerca de 6% de sua força de trabalho global. A empresa tem implementado cortes em várias divisões. A Alphabet, controladora do Google, também indicou uma nova disciplina orçamentária. A CFO Anat Ashkenazi, que assumiu o cargo em 2024, declarou que pretende continuar com os cortes.
O Google também está oferecendo programas de saída voluntária (VEP) como uma alternativa às demissões. Dez áreas de produto já adotaram este modelo, incluindo as equipes de busca, marketing, hardware e recursos humanos. Fiona Cicconi, diretora global de pessoas do Google, informou que entre 3% e 5% dos funcionários destas áreas aceitaram as ofertas.
Fiona Cicconi também disse que o programa tem sido bem-sucedido e que a empresa pretende continuá-lo. Pichai também defendeu o modelo voluntário, afirmando que ele dá mais autonomia aos funcionários e que ele está satisfeito por terem feito isso.
A reestruturação do Google, com a ênfase na otimização e na redução de cargos de gerência, mostra uma mudança na forma como a empresa encara seu crescimento e eficiência. As decisões refletem a busca por uma operação mais enxuta e focada em resultados.
Via InfoMoney
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