O governo central apresentou um déficit de R$ 15,564 bilhões em agosto, segundo novos dados do Tesouro Nacional. Esse saldo negativo acontece após um déficit de R$ 59,124 bilhões registrado em julho. Apesar do resultado desfavorável, agosto trouxe o melhor desempenho em comparação ao mesmo mês desde 2021, na série histórica de 1997.
No ano, o governo acumula um déficit de R$ 86,068 bilhões até agosto, uma leve redução em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou R$ 98,402 bilhões. As receitas totais cresceram 7,1% se comparadas a agosto de 2023, destacando uma recuperação econômica, enquanto as despesas aumentaram apenas 5,3% no mesmo intervalo.
A busca por um resultado primário neutro em 2025,sinalizando um esforço do governo para equilibrar as contas públicas, é uma das principais estratégias a serem acompanhadas. Com um limite de déficit para o próximo ano estabelecido em R$ 31 bilhões, o governo visa a sustentabilidade fiscal a longo prazo e a reestruturação das despesas obrigatórias e discricionárias.
As contas do Governo Central apresentaram Déficit do governo central em agosto, com um saldo negativo de R$ 15,564 bilhões, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Este resultado sucede o déficit registrado em julho, que atingiu R$ 59,124 bilhões. Apesar do déficit, o desempenho de agosto representa o melhor resultado real para o mês desde 2021, dentro da série histórica iniciada em 1997. Em agosto de 2024, o resultado negativo foi de R$ 22,162 bilhões em valores nominais.
O Déficit do governo central em agosto superou a mediana das expectativas das instituições financeiras consultadas pelo Projeções Broadcast, que estimavam um déficit primário de R$ 20,250 bilhões. As projeções variavam entre um déficit de R$ 33,600 bilhões e R$ 14,600 bilhões. No acumulado do ano até agosto, o governo central contabiliza um déficit de R$ 86,068 bilhões, comparado a um déficit de R$ 98,402 bilhões no mesmo período do ano anterior.
As receitas totais de agosto apresentaram um aumento real de 7,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, com um crescimento acumulado de 3,9% no ano. As despesas, por sua vez, cresceram 5,3% em agosto, já descontada a inflação, em comparação com o ano anterior. No acumulado do ano, o aumento real das despesas foi de 2,4%.
Em um período de 12 meses até agosto, o Déficit do governo central é de R$ 26,6 bilhões, equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Desde janeiro de 2024, o Tesouro Nacional passou a informar a relação entre o volume de despesas e o PIB, em linha com o arcabouço fiscal que busca estabilizar os gastos públicos. No acumulado dos últimos 12 meses, as despesas obrigatórias representaram 17,29% do PIB, enquanto as despesas discricionárias do Executivo atingiram 1,41% do PIB no mesmo período.
Para 2025, o governo busca um resultado primário neutro, ou seja, 0% do PIB, com uma margem de variação de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos, conforme estabelecido no arcabouço fiscal. O limite estabelecido seria um déficit de até R$ 31 bilhões. O limite de despesas para 2025 está fixado em R$ 2,249 trilhões. Acompanhe as atualizações para mais informações sobre o desempenho fiscal e as estratégias do governo para os próximos meses.
O resultado do Déficit do governo central reflete a dinâmica entre receitas e despesas, sendo influenciado tanto por fatores econômicos quanto por políticas fiscais. A busca por um resultado primário neutro em 2025 demonstra o esforço do governo em equilibrar as contas públicas e promover a sustentabilidade fiscal a longo prazo.
Via InfoMoney