O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou o Cadastro de celulares roubados, conhecido como Cadastro Nacional de Celulares com Restrição (CNCR). O sistema permite verificar se um aparelho usado foi roubado, furtado ou perdido antes de ser comprado. A ferramenta já estava disponível no aplicativo Celular Seguro desde abril e busca combater o comércio irregular de celulares e facilitar a recuperação de dispositivos com restrição.
O CNCR integra dados de três fontes: registros de usuários no aplicativo Celular Seguro, informações da Anatel através do Cadastro de Estações Móveis Impedidas (CEMI), e a Base Nacional de Boletins de Ocorrência (BNBO). Essa integração possibilita consultas rápidas e precisas por cidadãos e autoridades de segurança, utilizando o número IMEI, código único de cada aparelho.
Segundo o MJSP, o CNCR não substitui o registro de boletim de ocorrência ou o bloqueio pelas operadoras, mas funciona como um recurso complementar para aumentar a eficiência das ações de segurança. A consulta é gratuita através do site celularseguro.mj.gov.br e do aplicativo para Android e iOS.
Para realizar a consulta, basta acessar a plataforma, selecionar a opção “Celulares com Restrição” e inserir o IMEI do aparelho. O sistema informará se há alguma restrição associada ao número consultado. Para descobrir o IMEI, digite *#06# no teclado do celular. Aparelhos com dois chips possuem dois IMEIs, e ambos devem ser verificados.
A regulamentação do CNCR assegura a proteção dos dados dos usuários, seguindo as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). As informações serão utilizadas exclusivamente para fins de segurança pública, garantindo a privacidade dos cidadãos.
O novo sistema do governo federal, o Cadastro de celulares roubados, representa um avanço importante no combate ao mercado ilegal de dispositivos móveis e na proteção dos consumidores. Ao integrar diferentes bases de dados e facilitar a consulta pública, o CNCR oferece uma ferramenta eficaz para verificar a procedência de celulares usados e evitar a compra de aparelhos roubados ou furtados.
Via Startupi
