Após intensos rumores, o governo dos Estados Unidos confirmou a compra de cerca de 10% das ações da Intel. Com esse investimento de aproximadamente US$ 11 bilhões, o governo busca fortalecer sua presença no setor de semicondutores. O ex-presidente Donald Trump anunciou a aquisição, afirmando que não teve custos diretos para o país.
O acordo envolve cerca de 433,3 milhões de ações da Intel, embora a participação não inclua direitos de voto. Esta movimentação está ligada à liberação de quase US$ 9 bilhões em incentivos regulatórios, sendo parte da legislação que visa impulsionar a produção de chips nos Estados Unidos.
Apesar do alívio financeiro imediato, especialistas alertam que fortalecer a Intel demanda também conquistar clientes. O investimento poderá ajudar em projetos como a construção de uma nova fábrica em Ohio, uma ação importante para a competitividade da empresa no mercado global.
Aqui está o texto em HTML conforme as suas instruções:
“`html
Após intensos rumores, o governo dos Estados Unidos confirmou a aquisição de uma fatia de quase 10% nas Ações da Intel. A informação foi divulgada pelo ex-presidente Donald Trump em sua rede social, Truth Social, com a alegação de que a aquisição não teve custos diretos para o país, e que as ações agora somam aproximadamente US$ 11 bilhões (cerca de R$ 59,6 bilhões).
De acordo com a Bloomberg, o acordo prevê que o governo americano receba 433,3 milhões de ações da Intel, o que corresponde a uma participação de 9,9% na empresa. Essa participação, no entanto, não inclui direitos a voto ou assentos no conselho administrativo da Intel.
A transação está atrelada à liberação de US$ 8,87 bilhões (R$ 48 bilhões) em incentivos da CHIPS and Science Act, legislação de 2022 que busca fortalecer a produção de semicondutores nos EUA. A lei, apesar de ter recebido críticas de Trump, prevê investimentos significativos para impulsionar o setor.
O acordo efetivamente encerra as divergências recentes entre o governo dos EUA e a Intel, que ganharam destaque quando Trump sugeriu a renúncia do CEO da Intel devido a supostas ligações com empresas de tecnologia chinesas.
Após a polêmica, o atual CEO da Intel, Lip-Bu Tan, buscou uma abordagem conciliadora e se encontrou com Trump na Casa Branca. A reunião, que tinha como objetivo inicial amenizar as tensões, evoluiu para as negociações que resultaram na aquisição da participação acionária.
Segundo a Reuters, Trump declarou que Lip-Bu Tan concordou com o acordo para resolver o impasse. “Ele veio querendo manter o emprego e acabou nos dando US$ 10 bilhões para os Estados Unidos”, afirmou o ex-presidente.
A operação da Intel faz parte de uma série de movimentos recentes do governo dos EUA, incluindo um acordo para receber 15% da receita da Nvidia e da AMD com a venda de chips de IA para a China. O Departamento de Defesa também adquiriu uma participação de US$ 400 milhões na MP Materials, produtora de terras raras.
Após o anúncio, as ações da Intel registraram uma alta de mais de 7%. Analistas ressaltam que o investimento governamental, por si só, não resolve os desafios da empresa, que enfrenta a perda de mercado para concorrentes como a TSMC.
Stacy Rasgon, analista da Bernstein, destacou que “além de dinheiro, a Intel precisa de clientes”. Ele complementou dizendo que “financiar uma expansão sem clientes pode não ser o melhor cenário para os acionistas, incluindo o governo dos EUA como o maior deles”.
Apesar disso, o acordo proporciona um alívio financeiro imediato para a Intel e, em particular, para seu projeto de construção de uma fábrica de chips em Ohio, que enfrentava atrasos. Acredita-se que essa tenha sido uma das principais motivações da Intel para buscar o apoio estatal.
Com este investimento, o governo dos EUA busca não apenas fortalecer a produção nacional de semicondutores, mas também garantir que empresas como a Intel possam competir em um mercado global cada vez mais acirrado. As Ações da Intel podem ser um bom investimento para o futuro.
Via Tecnoblog
“`