O governo dos Estados Unidos anunciou sanções contra cinco europeus ligados à regulação tecnológica e ao combate à desinformação. Essas pessoas estão proibidas de entrar nos EUA, sob a justificativa de que suas ações representam censura contra interesses americanos.
Entre os atingidos está Thierry Breton, ex-comissário europeu, responsável pela Lei de Serviços Digitais, que regula conteúdo e dados nas plataformas na União Europeia. A medida faz parte de uma ofensiva americana contra a regulamentação tecnológica europeia.
O secretário de Estado americano criticou a Europa por tentar restringir pontos de vista dos EUA. Autoridades europeias afirmam que as regras são legítimas e apoiadas pelo Parlamento Europeu, defendendo a soberania digital dos países membros.
O governo dos Estados Unidos anunciou sanções contra cinco personalidades europeias ligadas à regulação da tecnologia e ao combate à desinformação, proibindo sua entrada no país. A justificativa do Departamento de Estado foi que suas ações configuram uma espécie de censura prejudicial aos interesses americanos.
Entre os afetados está Thierry Breton, ex-comissário europeu do Mercado Interno, principal responsável pela Lei de Serviços Digitais (DSA). Essa legislação impõe regras de moderação de conteúdo e proteção de dados a plataformas digitais na União Europeia, provocando conflitos com setores de tecnologia dos EUA.
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, criticou o que chamou de “esforços coordenados na Europa para coagir plataformas americanas e restringir pontos de vista dos EUA”. Breton rebateu essas acusações e destacou o apoio unânime do Parlamento Europeu e dos Estados-membros à DSA.
Além de Breton, a medida atinge líderes de ONGs do Reino Unido e Alemanha que atuam contra o discurso de ódio e a desinformação online, como Imran Ahmed, Clare Melford e representantes da HateAid. O Departamento de Estado afirma que essas entidades reforçam a eficácia da legislação europeia.
Essa ação faz parte de uma ofensiva mais ampla da administração Trump contra a regulamentação europeia da tecnologia, considerada uma ameaça à liberdade de expressão pelas autoridades americanas. A União Europeia mantém, porém, sua postura firme e defende a soberania digital dos países membros.
Via g1