O governo brasileiro anunciou a liberação de R$ 12 bilhões em crédito para aquisição de máquinas e equipamentos com tecnologia 4.0. Este investimento visa modernizar o setor industrial e aumentar a produtividade no país.
O crédito, que estará disponível a partir de 2025, será gerido pelo BNDES e pela Finep. A medida é parte da estratégia do governo para fortalecer a indústria nacional e reduzir desigualdades regionais, trazendo recursos especialmente para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
As pequenas e médias empresas terão acesso a financiamento isento de burocracia, com taxas de juros que não ultrapassam 8,5% ao ano. A iniciativa representa um passo importante para a modernização da indústria, incentivando a adoção de novas tecnologias e aumentando a competitividade no mercado.
“`html
O governo federal acaba de anunciar uma grande novidade para o setor industrial: a liberação de R$ 12 bilhões em crédito para projetos de difusão de máquinas e equipamentos com tecnologia 4.0. A medida, que vai valer já em 2025, busca modernizar o parque fabril brasileiro e aumentar a produtividade, combinando a Taxa Referencial (TR) com custos de mercado para oferecer taxas de juros mais atrativas.
Essa iniciativa é um esforço para impulsionar a modernização da indústria nacional. O montante foi viabilizado pela Resolução nº 5.232 do Conselho Monetário Nacional, que aumentou o limite de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) que o BNDES pode usar para financiar esses projetos com taxas de juros baseadas na TR.
De acordo com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o objetivo é claro: tornar a indústria brasileira mais competitiva, reduzir custos e modernizar suas instalações. Os recursos serão destinados à aquisição de bens de capital, como máquinas e equipamentos, que são essenciais para a modernização.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) terá R$ 10 bilhões disponíveis através da linha Crédito Indústria 4.0. O objetivo é modernizar a indústria e os serviços tecnológicos, com foco na Indústria 4.0, que busca aumentar a produtividade e a digitalização.
Os investimentos elegíveis incluem bens de capital que utilizam tecnologias como robótica, inteligência artificial, computação em nuvem, sensores, comunicação entre máquinas (IoT) e outras tecnologias. Essa ação faz parte do eixo de inovação e digitalização do Plano Mais Produção, que está integrado à Nova Indústria Brasil (NIB).
A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) também vai participar, destinando R$ 2 bilhões para sua linha Difusão Tecnológica. O objetivo é reduzir as desigualdades regionais e fortalecer a indústria nacional de bens de capital. Os recursos da Finep serão destinados a empresas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste que precisam modernizar suas fábricas.
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, informou que a aprovação dos créditos deve começar a partir de 15 de setembro. Ele orientou que as empresas procurem seus bancos, que atuarão como intermediários, para agilizar o processo. Em casos específicos, o BNDES poderá fazer o repasse dos recursos diretamente.
Com essa combinação de TR e taxas de mercado, o custo financeiro para as empresas não deve ultrapassar 8,5% ao ano, beneficiando principalmente as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Todos os bancos que já são credenciados no BNDES poderão repassar os recursos para as empresas.
Para a compra de máquinas e equipamentos 4.0, as MPMEs com projetos de até R$ 50 milhões poderão obter financiamento indireto através da rede de instituições financeiras credenciadas ao BNDES. Já as médias e grandes empresas com projetos de até R$ 300 milhões poderão obter financiamento diretamente com o BNDES. O banco também vai apoiar os fabricantes de máquinas e equipamentos 4.0 na venda de seus produtos, com financiamento de até R$ 300 milhões.
Essa iniciativa do governo federal, através do BNDES e da Finep, é um passo importante para impulsionar a modernização da indústria brasileira, especialmente para as pequenas e médias empresas que buscam novas tecnologias para aumentar sua produtividade e competitividade no mercado.
Via Money Times
“`