O governo de Javier Milei e a Associação de Futebol Argentino (AFA) enfrentam nova tensão. Milei não comparecerá ao sorteio da Copa do Mundo de 2026, e a senadora Patricia Bullrich anunciou investigação sobre irregularidades na gestão de Claudio Tapia.
A AFA puniu o Estudiantes de La Plata por protesto no Torneio Clausura. O presidente Juan Sebastián Verón foi suspenso por seis meses, e 11 jogadores receberam dois jogos de gancho para 2026, após virarem as costas em homenagem ao Rosario Central.
O Governo Milei e AFA enfrentam nova tensão no futebol argentino. Javier Milei não comparecerá ao sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2026, em 5 de dezembro. A senadora Patricia Bullrich, do partido de Milei, prometeu investigar irregularidades na gestão da AFA, liderada por Claudio Tapia.
Tapia impôs punições duras ao Estudiantes de La Plata. O presidente do clube, Juan Sebastián Verón, ex-jogador da Seleção Argentina, ficou suspenso por seis meses. Onze jogadores pegaram dois jogos de gancho, a cumprir em 2026.
O motivo veio de um protesto no mata-mata do Torneio Clausura contra o Rosário Central. Jogadores, apoiados por Verón, viraram de costas na entrada em campo e recusaram o “Pasillo”, homenagem a campeões. O título do Rosário é contestado por clubes e torcedores.
Tapia declarou o Rosário campeão da liga por mais pontos somados nos turnos Apertura e Clausura. Apertura foi vencido pelo Platense; Clausura segue na semifinal. Vencedores disputam o Troféu dos Campeões, visto como título anual. Tapia criou ainda uma Supercopa entre Rosário e vencedor desse troféu.
Bullrich criticou a falta de transparência nas eleições da AFA e o poder de punições. “Que poder de sanção tem quem quebra a lei?”, questionou.
Não é a primeira briga. Ano passado, Milei pressionou por Sociedades Anônimas Desportivas (SADs). Proibiu punições a clubes que adotem capital privado. Em junho, após fracasso de Boca e River no Mundial de Clubes, Milei atacou Tapia por falta de competitividade.
O embate pode escalar, com foco em reformas no futebol argentino. Fique de olho nas movimentações.
Via InfoMoney