Na noite de 16 de maio, trabalhadores dos Correios começaram uma greve por tempo indeterminado em 9 estados, devido a negociações travadas e dificuldades financeiras da empresa.
A paralisação, com adesão parcial em regiões como São Paulo e Minas Gerais, busca reajuste salarial, reposição da inflação e manutenção de benefícios históricos, enquanto a estatal acumula prejuízo de R$ 6,1 bilhões.
A empresa mantém serviços essenciais com operação reduzida e espera novas reuniões com o governo para tentar resolver o impasse e encerrar a paralisação.
Na noite de terça-feira (16), trabalhadores dos Correios iniciaram uma greve por tempo indeterminado, diante de negociações estagnadas e dificuldades financeiras da estatal. Pelo menos 12 sindicatos em 9 estados começaram a paralisação imediatamente, enquanto outras 24 entidades mantêm indicativo de greve a partir do dia 23.
A paralisação afeta regiões como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com adesão parcial e localizada. A empresa afirma que todas as agências permanecem abertas e adotou medidas para assegurar serviços essenciais, incluindo redistribuição de equipes e operação reduzida onde necessário. O Tribunal Superior do Trabalho atua na mediação das negociações desde julho, mas até agora não houve acordo.
Segundo o secretário-geral da Fentect, Emerson Marinho, a antecipação da greve serve como sinal de descontentamento com a postura da direção da estatal e do governo federal na mesa de negociação. A campanha reivindica reajuste salarial, reposição da inflação e a manutenção de benefícios antigos como adicional de 70% nas férias, pagamento de 200% nos finais de semana e o “vale-peru”, um benefício de R$ 2.500 pago no fim do ano.
A direção dos Correios alega que a situação financeira delicada impede a concessão dessas demandas. Até setembro, a estatal acumulou prejuízo de R$ 6,1 bilhões. Novas reuniões com o governo federal devem ocorrer em breve para tentar reverter o impasse.
Via Money Times