Grupo adquire 3 mil hectares de floresta na Amazônia por R$ 5 milhões com potencial de retorno anual

Investimento de R$ 5 milhões em floresta na Amazônia tem potencial de retorno de R$ 7,5 milhões anuais com certificação ambiental.
18/12/2025 às 19:42 | Atualizado há 8 horas
               
A descrição destaca a parceria entre dois italianos e um brasileiro em um projeto inovador na Amazônia que busca valorizar economicamente as árvores em pé, promovendo sustentabilidade e conservação ambiental. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O economista italiano Fabio Ongaro e sócios adquiriram 3 mil hectares de floresta nativa em Rio Preto da Eva (AM) por cerca de R$ 5 milhões. O projeto visa transformar a conservação ambiental em ativo econômico, com um faturamento anual estimado em até R$ 7,5 milhões.

A iniciativa utiliza tecnologia e governança financeira para comercializar serviços ambientais certificados por meio de NFTs, garantindo rastreabilidade e autenticidade. O uso de satélites e certificação pela Bureau Veritas assegura precisão no cálculo do potencial de sequestro de carbono.

Além de expandir a área protegida, o projeto busca envolver proprietários de terras na monetização de serviços ambientais. A primeira venda foi feita para a empresa Action Cargo, reforçando o Brasil como foco estratégico para a economia verde e tecnologias sustentáveis.

O economista italiano Fabio Ongaro, CEO da Energy Group Brasil, e seus sócios compraram 3 mil hectares de floresta nativa na Amazônia. Com um investimento de cerca de R$ 5 milhões, o projeto transforma a conservação ambiental em ativo econômico, com potencial de faturamento anual de até R$ 7,5 milhões. A ação, iniciada a partir de uma conversa entre Ongaro e o engenheiro Ricardo Zaccaria, visa preservar a floresta por meio de tecnologia e governança financeira.

A área comprada fica em Rio Preto da Eva (AM), próxima a Manaus. O modelo não vende terra, mas serviços ambientais certificados, com rastreabilidade completa usando NFTs, que garantem a autenticidade dos créditos de preservação. Cada parcela de 256 metros quadrados gera um token exclusivo na blockchain, impedindo duplicações no mercado voluntário de carbono.

O cálculo do potencial de sequestro de carbono é feito via satélites, e o processo é certificado pela Bureau Veritas, reconhecida em critérios ESG. A precificação atual do serviço gira em torno de US$ 25 por parcela, criando um mecanismo sustentável e transparente.

Além da área inicial, há planos para expandir a conservação para mais 3 mil hectares e abrir a plataforma para proprietários de terras interessados em monetizar seus serviços ambientais. O projeto já fechou a primeira venda com a empresa paulistana Action Cargo, que atua no transporte aéreo, rodoviário e marítimo.

Ongaro reforça que a neutralização por créditos é uma ferramenta de transição, enquanto a redução de emissões segue como objetivo principal. O Brasil, destaca, tem vantagens geopolíticas devido à sua biodiversidade e recursos hídricos, sendo estratégico para o futuro da economia verde.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.