A Guararapes, proprietária da Riachuelo, obteve um lucro recorde no segundo trimestre, alcançando R$ 143 milhões. Esse valor representa uma panturrilha de 2,5 vezes em comparação ao mesmo período do ano anterior, superando as expectativas do mercado, que projetavam um lucro de R$ 100 milhões.
Além do lucro, a companhia também se destacou com um EBITDA de R$ 443 milhões, acima das projeções. Esse desempenho é resultado do crescimento nas vendas de vestuário e do bom desempenho na área de serviços financeiros, refletindo a força da estratégia adotada pela empresa.
Para 2024, a Guararapes planeja expandir ainda mais suas vendas, investindo em produtos inovadores e focando na qualidade. O crescimento nas vendas é visível em diversas regiões, especialmente no Sudeste, que apresentou um aumento significativo, reforçando a boa receptividade do público às inovações implementadas.
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A Guararapes, gigante do setor de moda e detentora da Riachuelo, surpreendeu o mercado ao anunciar o maior lucro de sua história para um segundo trimestre. O desempenho da empresa superou as expectativas, impulsionado pelo crescimento nas vendas de vestuário, expansão das margens e resultados positivos na área de serviços financeiros. Este resultado demonstra a força da estratégia da empresa e sua capacidade de adaptação às demandas do mercado.
O lucro recorde da Guararapes no segundo trimestre atingiu R$ 143 milhões, superando o consenso de mercado que apontava para R$ 100 milhões. Este valor representa um crescimento de 2,5 vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também superou as projeções, alcançando R$ 443 milhões contra R$ 390 milhões esperados. A margem bruta também apresentou um resultado positivo, atingindo 60,8%, acima dos 59,9% previstos pelos analistas.
Este é o oitavo trimestre consecutivo em que a Guararapes apresenta crescimento nas vendas nas mesmas lojas (same store sales) e o sétimo trimestre seguido de expansão das margens. O CEO da Guararapes, André Farber, atribuiu o desempenho a uma combinação de fatores, incluindo o forte desempenho do segmento de vestuário, que cresceu 15,8% no trimestre, a expansão da margem bruta do segmento, que atingiu um recorde, e o bom resultado na área de serviços financeiros.
A estratégia da Guararapes para 2024 focou na expansão do volume de vendas no setor de moda. Para 2025, a empresa busca equilibrar volume e preço, investindo em lançamentos de produtos com tecidos de melhor qualidade, como as linhas de camisetas tecnológicas. Essa estratégia tem contribuído para o aumento do tíquete médio. De acordo com o CEO, o crescimento da receita no trimestre foi resultado tanto do aumento do volume quanto da expansão dos preços.
Na região Sudeste, as vendas da Guararapes cresceram mais de 17%, impulsionadas pela receptividade dos consumidores às inovações. A empresa também observou um impacto positivo em outras regiões, que seguem a tendência de crescimento. A integração entre as fábricas e as equipes de moda também contribuiu para a expansão da margem bruta, permitindo maior agilidade e eficiência na precificação.
A Midway, a financeira do grupo Guararapes, também teve um bom desempenho no trimestre, com um EBITDA de R$ 111 milhões, um aumento de 24% em relação ao ano anterior. O CFO Miguel Cafruni destacou a estabilidade da inadimplência na financeira, resultado da qualidade dos ativos das novas safras. O índice de cobertura fechou o trimestre em 120%, com a companhia aumentando suas provisões para perdas.
A Guararapes também conseguiu reduzir sua alavancagem no trimestre, que caiu de 0,7x EBITDA para 0,5x. A empresa havia informado no início do ano que esperava terminar 2025 com uma posição de caixa líquido, mas o CFO agora afirma que a alavancagem pode terminar em uma faixa de 0 a 0,5x, dependendo dos investimentos realizados.
O lucro recorde da Guararapes refletiu positivamente no valor de suas ações, que tiveram uma alta de 42% desde o início do ano e de 12% nos últimos doze meses. Atualmente, a empresa está avaliada em R$ 4 bilhões na Bolsa de Valores e é negociada a cerca de 10 vezes o seu lucro estimado para este ano.
Via Brazil Journal
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