Diogo Guillen, diretor de Política Econômica do Banco Central, afirmou que a política monetária é essencial para controlar a inflação no Brasil. Ele comentou sobre a decisão de manter a Selic em 15%, enfatizando a necessidade de cautela diante de um cenário econômico incerto. Guillen acredita que essa postura é fundamental para garantir que a inflação retorne à meta estabelecida.
O diretor também destacou a importância da vigilância contínua nas políticas econômicas. Apesar de algumas reduzidas surpresas na inflação, ele mencionou que a atividade econômica se mostrou resiliente. Guillen enfatizou que a Selic alta deve continuar por tempo suficiente para se alcançar a meta de inflação desejada pelo Banco Central.
Além disso, Guillen abordou as pressões inflacionárias e como estas estão ligadas à força da economia brasileira. As recentes tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros acrescentam mais incerteza ao cenário. O Banco Central seguirá monitorando de perto os indicadores para ajustar suas políticas quando necessário.
“`html
Diogo Guillen, diretor de Política Econômica do Banco Central, reafirmou sua crença na eficácia da política monetária do Banco Central como ferramenta para controlar a inflação no Brasil. A declaração foi feita durante o Fórum Jota em São Paulo, onde Guillen enfatizou a contínua confiança na potência da política monetária do Banco Central.
A Firmeza na Manutenção da Taxa Selic
Guillen defendeu a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa Selic em 15% durante a reunião de julho. Segundo ele, o cenário econômico atual exige uma postura cautelosa e firme da autoridade monetária, devido às incertezas presentes tanto no ambiente econômico global quanto no doméstico. Essa manutenção da taxa Selic visa garantir o retorno da inflação à meta estabelecida.
Necessidade de Vigilância Contínua
O diretor do Banco Central ressaltou que, apesar de terem sido observadas algumas “surpresas baixistas” na inflação e uma leve melhora nas expectativas para o curto prazo, o cenário ainda exige vigilância constante. Ele enfatizou que será necessário um período prolongado de taxa contracionista para alcançar a meta de inflação estabelecida, que é um compromisso do Banco Central.
Pressão Inflacionária e Atividade Econômica
Guillen atribuiu parte da pressão inflacionária à resiliência da atividade econômica brasileira, que tem se mostrado mais forte do que o esperado. Ele explicou que essa pressão não foi causada por uma mudança na economia, mas sim pelo fato de a atividade econômica ter sido mais robusta. O diretor mencionou que esse tema tem sido tratado, e está relacionado a questões fiscais e a um mercado de trabalho mais dinâmico.
Incertezas Externas e Prudência
A declaração de Guillen ocorre em um momento de novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, adicionando mais um elemento de incerteza ao cenário externo. Segundo ele, esse contexto reforça a necessidade de prudência nas decisões de política monetária do Banco Central. A autoridade monetária permanece atenta aos desenvolvimentos globais e seus potenciais impactos na economia brasileira.
A política monetária do Banco Central continua sendo a principal ferramenta para lidar com as pressões inflacionárias e manter a estabilidade econômica. O Banco Central segue monitorando de perto os indicadores e está pronto para ajustar suas estratégias conforme necessário.
Via Money Times
“`