O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que o Banco do Brasil tem sofrido ataques nas redes sociais por parte de bolsonaristas. Essa ação busca desestabilizar a instituição e preocupa a saúde da democracia no Brasil.
Haddad destacou que esses ataques incentivam saques em massa do Banco do Brasil e existem propostas no Congresso que visam perdoar dívidas do agronegócio. Ele expressou preocupação com o aumento da inadimplência, que está sendo gerada por campanhas deliberadas.
Além disso, o banco está monitorando informações falsas nas redes que podem prejudicar sua imagem. Haddad ainda criticou os altos juros bancários e defendeu a necessidade de parcerias para o desenvolvimento tecnológico do país.
“`html
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que o Banco do Brasil tem sido alvo de Ataques ao Banco do Brasil por parte de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Essa ação coordenada, segundo Haddad, visa desestabilizar a instituição e outras entidades públicas, levantando preocupações sobre a saúde da democracia brasileira.
Durante uma entrevista à TV GGN, Haddad detalhou que esses ataques se manifestam através de campanhas nas redes sociais incentivando saques em massa do Banco do Brasil. Ele também mencionou a existência de projetos de lei no Congresso que buscam perdoar dívidas do agronegócio com o banco, mesmo que o setor não apresente problemas financeiros significativos.
O ministro expressou sua preocupação com o aumento da inadimplência no Banco do Brasil, resultado, segundo ele, de uma ação deliberada de grupos bolsonaristas. Haddad criticou o que chamou de “vale-tudo” em detrimento do “fair play”, argumentando que tal comportamento compromete a estabilidade democrática do país.
As declarações de Haddad surgem em um momento em que o Banco do Brasil enfrenta questionamentos sobre seus resultados financeiros. No segundo trimestre, a instituição registrou uma queda de 60% no lucro em comparação com o ano anterior, o que gerou insatisfação entre os investidores. Problemas na carteira de crédito, especialmente entre grandes produtores rurais do Centro-Oeste e do Sul, contribuíram para essa queda no retorno sobre o patrimônio (ROE), que atingiu 8,4% entre abril e junho.
O Banco do Brasil emitiu uma nota na sexta-feira, informando que está monitorando o surgimento de publicações com informações falsas e maliciosas nas redes sociais. O objetivo dessas publicações seria gerar pânico e induzir a população a tomar decisões prejudiciais à sua saúde financeira. A instituição declarou que tomará as medidas legais necessárias para proteger sua reputação, seus clientes e seus funcionários.
O banco identificou publicações que incentivam clientes a retirarem seus depósitos. A instituição ressaltou que declarações enganosas ou inverídicas com o objetivo de prejudicar a imagem do Banco do Brasil não serão toleradas.
Na terça-feira, o advogado Jeffrey Chiquini, defensor de Felipe Martins, ex-assessor da Presidência de Jair Bolsonaro, utilizou suas redes sociais para recomendar que as pessoas retirassem seus recursos do banco. Embora a publicação original tenha sido apagada, Chiquini chegou a afirmar que o Banco do Brasil estaria correndo o risco de ser sancionado pelo governo americano, o que poderia comprometer suas operações internacionais.
Haddad também aproveitou a oportunidade para criticar os juros bancários, classificando-os como “abuso no crédito”. Ele destacou que, apesar da redução nas taxas de juros cobradas dos trabalhadores, os valores ainda são considerados elevados e precisam ser tratados com seriedade. O ministro garantiu que o governo está tomando medidas para reduzir o spread bancário e democratizar o acesso ao crédito.
Além disso, Haddad defendeu a política de ajuste fiscal do governo Lula, que se baseia no combate às renúncias fiscais e não na criação ou aumento de impostos. Ele ressaltou o papel do Congresso Nacional na aprovação de medidas importantes, como a reforma tributária.
O ministro da Fazenda também comentou sobre as oportunidades do Brasil na transformação ecológica e no desenvolvimento tecnológico, enfatizando a necessidade de parcerias para transformar esses potenciais em valor agregado, emprego de qualidade e tecnologia de ponta. Haddad alertou para a importância de o Brasil avançar na criação de empresas nacionais de tecnologia, especialmente no processamento de dados, para garantir a soberania do país.
Via Money Times
“`