O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista que o Brasil não enfrentará um colapso fiscal em 2027, contrariando previsões pessimistas do mercado e da oposição. Ele destacou a proposta orçamentária para o próximo ano, que deve apresentar superávit nas contas públicas.
Haddad comparou a gestão fiscal à pilotagem em Fórmula 1, enfatizando que o governo faz ajustes contínuos para evitar desequilíbrios. Ele lembrou que situações similares no passado, como a PEC da Transição, também não resultaram nas crises previstas.
O governo trabalha para aprovar reformas estruturantes e atrair investimentos, buscando equilibrar o controle fiscal com o crescimento econômico. A meta é garantir a sustentabilidade das contas públicas e fortalecer a confiança dos investidores no país.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confrontou as previsões pessimistas sobre o futuro fiscal do Brasil. Em entrevista, Haddad assegurou que o cenário de fiscal vai explodir em 2027 não se concretizará, contrariando receios do mercado e oposição. Adicionalmente, adiantou que a proposta orçamentária para o próximo ano, a ser apresentada pelo governo ao Congresso, contemplará um superávit nas contas públicas.
Haddad minimizou as preocupações, recordando que projeções semelhantes não se confirmaram no passado, como durante a implementação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. Segundo ele, a gestão fiscal é dinâmica, comparando-a a um piloto ajustando o curso em uma pista de Fórmula 1, adaptando-se às circunstâncias para evitar obstáculos.
A equipe econômica está finalizando o Orçamento para o próximo ano, que incluirá uma meta de superávit alinhada com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Este esforço visa consolidar a trajetória de recuperação econômica e fortalecer a confiança dos investidores na capacidade do país de honrar seus compromissos fiscais.
Preocupações sobre o cenário fiscal e a resposta de Haddad
As declarações de Haddad surgem em resposta a análises que apontavam para um possível agravamento do quadro fiscal em 2027, gerando incertezas sobre a sustentabilidade das contas públicas. O ministro, no entanto, reafirma o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal, buscando equilibrar as necessidades de investimento social com a manutenção da disciplina econômica.
A PEC da Transição, mencionada por Haddad, foi um exemplo de medida que gerou apreensão inicial, mas que, segundo o ministro, não resultou nos impactos negativos previstos. O governo espera que o Orçamento para o próximo ano siga a mesma trajetória, demonstrando que é possível conciliar o crescimento econômico com a estabilidade fiscal.
A estratégia do governo para evitar que o Fiscal vai explodir
A estratégia do governo para evitar o temido cenário de fiscal vai explodir passa pela combinação de medidas de ajuste fiscal com políticas de estímulo ao crescimento econômico. A equipe econômica aposta na aprovação de reformas estruturantes, como a tributária, para simplificar o sistema e aumentar a eficiência da arrecadação.
Além disso, o governo busca atrair investimentos privados em áreas estratégicas, como infraestrutura e energia, visando impulsionar a atividade econômica e gerar empregos. A meta de superávit primário no Orçamento para o próximo ano é vista como um sinal de compromisso com a solvência das contas públicas, o que pode contribuir para a redução do risco-país e a atração de capital estrangeiro.
O ministro enfatiza que a gestão fiscal não é um processo estático, mas sim uma jornada contínua de ajustes e adaptações. A equipe econômica está atenta aos sinais do mercado e disposta a tomar medidas para garantir a sustentabilidade das contas públicas a longo prazo.
Em vez de um desfecho pessimista, Haddad projeta um futuro em que o Brasil é capaz de manter o controle fiscal, impulsionar o crescimento econômico e reduzir as desigualdades sociais. Para isso, o governo aposta no diálogo com o Congresso Nacional e na construção de consensos em torno de uma agenda de reformas que beneficie a todos os brasileiros.
Via InfoMoney
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