Halo solar encanta moradores do Espírito Santo; descubra como ocorre esse fenômeno natural

Halo solar Espírito Santo: entenda a formação desse fenômeno óptico que encantou moradores. Descubra como a refração da luz em cristais de gelo cria esse espetáculo na atmosfera. Saiba mais!
13/02/2025 às 15:25 | Atualizado há 4 meses
Halo solar Espírito Santo
Halo solar Espírito Santo

Na manhã de quinta-feira (13), um Halo solar Espírito Santo surpreendeu moradores de várias cidades. O fenômeno óptico, semelhante a um arco-íris ao redor do sol, foi registrado em Vila Velha, Laranja da Terra, Anchieta, Baixo Guandu e Linhares. Mas o que causa esse belo espetáculo da natureza? Acompanhe a seguir e descubra!

O Halo solar Espírito Santo ocorre quando a luz solar atravessa cristais de gelo suspensos na atmosfera terrestre. Esses cristais, presentes em nuvens Cirrostratus, refração e refletem os raios solares. O fenômeno é mais comum entre o fim da manhã e o início da tarde. Isso acontece porque nesse período os raios solares atingem os cristais de gelo no ângulo ideal para a formação do halo.

As nuvens Cirrostratus, responsáveis pelo fenômeno, estão localizadas na troposfera superior, entre 5 e 10 quilômetros de altitude. A refração da luz solar nesses cristais de gelo é o que produz o halo colorido. A forma e a orientação dos cristais influenciam o tipo de halo observado. A dispersão da luz, similar ao que acontece em um arco-íris, separa a luz em suas diferentes cores.

Diversas fotos do Halo solar Espírito Santo circularam nas redes sociais. Moradores das cidades registraram o evento, compartilhando imagens do halo em diferentes localidades. O fenômeno chamou a atenção pela sua beleza e raridade.

O Halo solar Espírito Santo se destaca por sua forma circular e multicolorida ao redor do sol. Essa forma geométrica é resultado da estrutura cristalina hexagonal dos cristais de gelo. Às vezes, pontos de luz mais intensa, chamados de parélios, também podem ser observados.

Um fenômeno semelhante, o halo lunar, ocorre com a luz da lua. O princípio é o mesmo: a luz atravessa os cristais de gelo e forma um círculo luminoso. A diferença é que, neste caso, o círculo se forma ao redor da lua.

O Climatempo, serviço de meteorologia, explicou o fenômeno em detalhes. A ocorrência do halo depende das condições atmosféricas e da presença das nuvens Cirrostratus. Por isso, o espetáculo não é visto com frequência.

Via ES 360

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.