Em um tribunal de apelações de Nova York, uma juíza interrompeu uma audiência ao identificar um Advogado feito com IA tentando apresentar argumentos. Jerome Dewald, que move uma ação trabalhista, utilizou um vídeo com um avatar gerado por inteligência artificial, o que não agradou à juíza Sallie Manzanet-Daniels, que repreendeu a falta de informação prévia sobre o uso da tecnologia.
O incidente ocorreu quando Dewald enviou um vídeo para sua argumentação e, ao iniciar a reprodução, a juíza questionou se o homem sorridente na tela era o advogado do caso. Dewald revelou que se tratava de um avatar gerado por IA, o que levou à imediata interrupção do vídeo e à declaração da juíza: “Não gosto de ser enganada”.
Após o ocorrido, Dewald enviou uma carta de desculpas ao tribunal, justificando que, sem representação legal, buscou no avatar uma forma clara e objetiva de apresentar seus argumentos. Ele mencionou ter assistido a um seminário sobre o uso de IA no mundo jurídico, buscando se manter atualizado sobre as tecnologias.
Casos como este levantam discussões sobre a ética e os limites da utilização da inteligência artificial no âmbito jurídico. Em 2023, advogados foram multados por usarem IA para pesquisa jurídica, resultando na citação de casos fictícios. No Arizona, a Suprema Corte utiliza avatares de IA para resumir decisões judiciais ao público.
Apesar do incidente, o caso de Dewald segue pendente na Justiça. A experiência serve como alerta sobre a necessidade de transparência e ética no uso de IAs em processos judiciais, tanto por profissionais do direito quanto pelas partes envolvidas. A inovação tecnológica deve ser acompanhada de responsabilidade e respeito às normas legais.
A utilização de um Advogado feito com IA em uma audiência judicial nos EUA gerou um debate sobre a aplicação da tecnologia no sistema legal. A tentativa de Jerome Dewald de usar um avatar criado por inteligência artificial para apresentar seus argumentos em um caso trabalhista foi interrompida por uma juíza, que expressou sua insatisfação por não ter sido informada previamente sobre o uso da IA.
Em Nova York, um homem enfrenta as consequências de tentar utilizar um Advogado feito com IA durante uma audiência judicial. Jerome Dewald, ao apresentar um vídeo com um avatar gerado por inteligência artificial, surpreendeu a todos e irritou a juíza responsável pelo caso. O incidente levanta questões sobre os limites éticos e a transparência no uso da tecnologia no sistema judiciário.
Via G1
