O Ibovespa atingiu recorde histórico, impulsionado por expectativas sobre a política monetária dos EUA. O mercado aguarda ansiosamente o anúncio do Federal Reserve sobre o primeiro corte de juros em nove meses. No Brasil, os investidores analisam o possível impacto dessas decisões nas economias locais.
Neste cenário, o Ibovespa subiu 1,26%, alcançando 144.065 pontos, enquanto o dólar caiu para R$ 5,30. A combinação de otimismo e cautela permeia o mercado, que observa as diretrizes do Fed e do Banco Central do Brasil, cujas decisões são esperadas para quarta-feira.
Analistas recomendam cautela e atenção até as definições das políticas monetárias. O foco está nas sinalizações do Fed, que deve reduzir os juros em 0,25 ponto percentual, e pela manutenção da Selic em 15% ao ano no Brasil. As mudanças podem alterar a trajetória das taxas de juros, influenciando diretamente os mercados.
O Ibovespa alcançou novos recordes, impulsionado pelas expectativas em torno das decisões de política monetária, enquanto o dólar registrou o menor valor desde junho do ano anterior. O mercado financeiro aguarda com atenção as próximas definições, com foco nos Estados Unidos, onde o Federal Reserve (Fed) deve anunciar o primeiro corte de juros em nove meses. Investidores e analistas estão em compasso de espera, avaliando os possíveis impactos das decisões dos bancos centrais.
Por volta das 15h, o índice Ibovespa apresentava uma alta de 1,26%, atingindo 144.065 pontos. Simultaneamente, a moeda norte-americana operava em queda de 0,71%, cotada a R$ 5,3. Esse cenário reflete um misto de otimismo e cautela, com os agentes financeiros ponderando os próximos passos das autoridades monetárias. As decisões do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil serão cruciais para ditar o ritmo dos mercados.
Analistas do BB Investimentos indicam que os investidores devem permanecer em modo de espera até as decisões dos bancos centrais nos Estados Unidos e no Brasil. As divulgações estão previstas para ocorrerem na quarta-feira. A primeira decisão será anunciada às 15h (horário de Brasília) e a segunda após o fechamento do mercado.
A equipe do BB Investimentos avalia que, no caso do Fed, que deve reduzir o juro em 0,25 ponto percentual, “a amplitude desse primeiro corte de juros e a sinalização dos dirigentes do Fed devem pautar o apetite a risco”. O resultado da reunião de dois dias do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) será acompanhado pelas projeções econômicas e pela coletiva de imprensa de Jerome Powell.
Atualmente, a taxa de juros nos Estados Unidos está no intervalo de 4,25% a 4,50%. No Brasil, a expectativa é que o Banco Central mantenha a taxa Selic em 15% ao ano. Dados econômicos mais fracos, a queda da inflação e as projeções para o IPCA podem influenciar as expectativas sobre o início do ciclo de corte de juros no Brasil.
O IBC-Br, calculado pelo Banco Central e considerado um sinalizador do PIB, apresentou retração de 0,5% em julho, em comparação com o mês anterior. Esse dado, divulgado nesta segunda-feira, foi mais forte do que o esperado, que era de -0,2%. Em paralelo, a pesquisa Focus apontou para uma queda nas projeções para a inflação deste ano e manutenção para 2026, além de estabilidade nas estimativas da Selic em 2025, mas com redução nos prognósticos para o ano que vem.
O mercado financeiro está atento às próximas decisões de política monetária, que devem influenciar o desempenho do Ibovespa e do dólar. As expectativas em torno do corte de juros nos Estados Unidos e a manutenção da Selic no Brasil criam um cenário de cautela e expectativa entre os investidores, que aguardam os próximos desdobramentos para definir suas estratégias.
Via Money Times
