Ibovespa atinge novo recorde com expectativa de redução de juros

Ibovespa fecha em alta, atingindo recorde com possível queda de juros nos EUA. Confira os detalhes da movimentação do mercado financeiro.
15/09/2025 às 18:04 | Atualizado há 5 dias
Queda nos juros
Ibovespa em alta, alcançando novas máximas históricas próximos aos 144 mil pontos!. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O Ibovespa registrou um novo recorde de fechamento nesta segunda-feira, alcançando 143.478,14 pontos. A alta é impulsionada pela expectativa de que o Federal Reserve, o banco central dos EUA, anunciará uma redução nas taxas de juros. Durante o dia, o índice atingiu uma máxima intradia de 144.193,58 pontos, refletindo o otimismo do mercado.

A expectativa gira em torno da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto, onde se acredita que o Fed pode reduzir a taxa em 0,25 ponto percentual. Atualmente, as taxas variam entre 4,25% e 4,50%. Esse movimento pode ter consequências positivas para a economia brasileira, especialmente em um contexto de desaceleração.

No Brasil, os dados recentes sobre a atividade econômica indicam uma retração de 0,5% no Índice de Atividade do Banco Central em julho. Essa informação reforça a ideia de que a queda nos juros poderia estimular o crescimento econômico. A combinação dos fatores externos e internos continua a moldar o cenário do Ibovespa, que permanece em alta.
O Ibovespa registrou um novo recorde de fechamento nesta segunda-feira (15), impulsionado pela expectativa de queda nos juros nos Estados Unidos. O principal índice da bolsa brasileira alcançou 143.478,14 pontos, com máxima intradia de 144.193,58 pontos. Esse desempenho reflete o otimismo do mercado em relação às decisões do Federal Reserve (Fed).

A reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed é aguardada com grande expectativa. Acredita-se que o Fed pode anunciar uma redução de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros. Atualmente, a taxa está no intervalo de 4,25% a 4,50%.

No cenário doméstico, os dados de atividade econômica influenciaram as apostas para a Selic. O Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) apresentou retração de 0,5% em julho. Esse resultado reforça a percepção de desaceleração da economia brasileira.

A desaceleração econômica pode ser um fator positivo para o controle da inflação. Em resposta a esse cenário, as taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) apresentaram recuo. No fim da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 13,985%.

Os contratos de longo prazo também registraram variações nas taxas de DI. A taxa para janeiro de 2031 ficou em 13,375%, enquanto o contrato para janeiro de 2032 atingiu 13,475%. Essas mudanças refletem as expectativas do mercado em relação ao futuro da economia.

A combinação de fatores externos e internos tem impactado o desempenho do Ibovespa. A expectativa de queda nos juros nos Estados Unidos, somada à desaceleração da atividade econômica no Brasil, cria um cenário complexo.

O mercado financeiro segue atento às próximas decisões do Fed e do Banco Central. Essas decisões terão um papel importante na trajetória da economia brasileira nos próximos meses. A queda nos juros pode impulsionar o crescimento.

O resultado do IBC-Br de julho indica uma moderação no ritmo da atividade econômica. Esse cenário pode influenciar as próximas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom). A queda nos juros é uma das medidas que podem ser adotadas.

A evolução das taxas de DI reflete a percepção do mercado em relação aos riscos e oportunidades. A queda nos juros pode impactar os investimentos de renda fixa. Os investidores devem acompanhar de perto as notícias e análises do mercado.

A expectativa de queda nos juros nos Estados Unidos e a desaceleração da economia brasileira são fatores importantes a serem considerados. O Ibovespa tem demonstrado resiliência diante desse cenário. A bolsa brasileira segue sendo um termômetro da economia.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.