O Ibovespa alcançou um recorde histórico ao registrar sua 15ª alta consecutiva, número inédito desde 1994. O índice foi impulsionado por grandes empresas como Petrobras e Itaú Unibanco, e pela combinação de um IPCA abaixo do esperado e postura favorável do Copom.
Na terça-feira, o índice fechou em 157.748,6 pontos, chegando a superar 158 mil durante o pregão. O volume financeiro foi de R$ 35,45 bilhões, o que supera em muito a média diária do ano, refletindo o otimismo do mercado.
Com a alta acumulada em 9,48% no período e 31,15% no ano, o cenário é de confiança, ajudado também pela queda do dólar e pela expectativa de redução dos juros pelo Banco Central, mantendo o Brasil atrativo para investidores estrangeiros.
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O Ibovespa bate recorde e alcança a 15ª alta consecutiva, um feito inédito desde 1994, impulsionado por Petrobras e Itaú Unibanco. A combinação de um IPCA de outubro abaixo do esperado e a postura do Copom injetaram otimismo no mercado, levando o índice a um novo patamar histórico.
Na terça-feira, o principal índice da B3 fechou aos 157.748,6 pontos, com alta de 1,60% em relação ao dia anterior, que já havia encerrado em 155.601,15 pontos. Durante o pregão, o índice superou os 158 mil pontos pela primeira vez, atingindo 158.467,21, antes de perder um pouco de força no final do dia.
O volume financeiro atingiu R$35,45 bilhões, superando a média diária do ano, que é de R$23,6 bilhões. Com essa sequência de ganhos, o Ibovespa acumula uma alta de 9,48%, elevando a valorização no ano para 31,15%.
Essa foi a sétima vez consecutiva que o Ibovespa bate recorde e se manteve acima dos 150 mil pontos. A primeira vez foi no dia 3 deste mês, quando atingiu 150.454,24 pontos.
- 3/11 (segunda-feira): 150.454,24 pontos;
- 4/11 (terça-feira): 150.704,20 pontos;
- 5/11 (quarta-feira): 153.294,44 pontos;
- 6/11 (quinta-feira) 153.338,63 pontos;
- 7/11 (sexta-feira): 154.063,53 pontos
- 10/11 (segunda-feira) 155.132,32
Simultaneamente, o dólar registrou queda, fechando o dia cotado a R$5,2746, uma redução de 0,62%. Este é o menor valor desde junho de 2024, marcando a quinta baixa consecutiva da moeda americana.
A combinação de inflação mais baixa e sinais de confiança do Banco Central fortaleceu a entrada de capital estrangeiro no Brasil, o que influenciou o enfraquecimento global do dólar após a aprovação de uma proposta no Senado dos Estados Unidos para evitar a paralisação do governo norte-americano.
De acordo com Laís Costa, analista da Empiricus Research, o investidor estrangeiro aguarda o Banco Central cortar juros. Enquanto isso não ocorre, o Brasil continua sendo um dos destinos mais atraentes entre os emergentes.
Na B3, o contrato de dólar futuro para dezembro apresentou recuo de 0,34%, cotado a R$5,2950, às 17h37.
O IBGE divulgou que o IPCA subiu 0,09% em outubro, abaixo da expectativa de 0,15%, acumulando alta de 4,68% em 12 meses. Os dados reforçaram a percepção de desinflação, o que aliviou tanto o bolso dos consumidores quanto o ânimo dos investidores.
A ata do Copom, divulgada no mesmo dia, confirmou essa análise. O documento apontou melhora na inflação de serviços, retirou o trecho mais rigoroso da comunicação anterior e reiterou que a Selic em 15% deve ser suficiente para garantir a convergência da inflação à meta de 3%.
Para Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3, o IPCA e a ata formaram a combinação ideal para mais uma sessão de ganhos na B3. Ele afirma que o mercado já vislumbra um ciclo de redução de juros, o que é sempre bem-visto pelos investidores.
O cenário de otimismo no mercado financeiro se refletiu no Ibovespa bate recorde, com a bolsa brasileira alcançando novas marcas históricas e o dólar registrando queda. Os investidores continuam atentos às próximas decisões do Banco Central e aos indicadores econômicos que podem influenciar o mercado.
Via Forbes Brasil
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