O Ibovespa apresentou alta de 0,17%, alcançando 134.666 pontos, beneficiado pelo bom desempenho da Petrobras e pelo alívio nas ações bancárias. Após perdas significativas, o índice mostra sinais de recuperação, destacando um clima mais otimista entre os investidores.
O volume financeiro do mercado totalizou R$ 14,5 bilhões, com destaque para o Banco do Brasil, que subiu 0,51%, e o Santander, que teve um aumento de 2,43%. O Itaú também contribuiu com uma leve alta de 0,17%, revertendo quedas expressivas vistas anteriormente e trazendo otimismo para o setor financeiro.
A situação econômica nos EUA influencia o mercado local, com bancos atentos às falas do Federal Reserve. O dólar caiu 0,49% em relação ao real, encerrando a R$ 5,47. A expectativa é que cortes nas taxas de juros possam impactar ainda mais o câmbio, refletindo o cenário incerto que ainda existe devido a riscos institucionais.
O Ibovespa tem alta, impulsionado principalmente pelo desempenho positivo da Petrobras e pela estabilização dos bancos. Em um dia de valorização do petróleo no mercado internacional, o índice fechou com uma leve elevação de 0,17%, atingindo 134.666 pontos. Esse movimento marca uma recuperação após as fortes perdas registradas no dia anterior, aliviando as preocupações do mercado.
O volume financeiro totalizou R$ 14,5 bilhões antes dos ajustes finais. No setor bancário, o Banco do Brasil apresentou alta de 0,51%, enquanto o Santander registrou um aumento expressivo de 2,43%. O Itaú também contribuiu para o cenário positivo com uma elevação de 0,17%. Esse desempenho reverteu a queda de 2,1% observada anteriormente.
A terça-feira foi marcada por uma baixa acentuada nos ativos, motivada pela decisão do ministro do STF, Flávio Dino, sobre a não aplicação de leis estrangeiras a brasileiros em território nacional. Essa medida, de forma indireta, favorece Alexandre de Moraes, que é alvo da Lei Magnitsky. O receio era de que os Estados Unidos pudessem impor novas sanções, o que gerou apreensão nas instituições financeiras.
Em Wall Street, os índices Nasdaq e S&P 500 apresentaram queda, refletindo a migração de investidores de ações de tecnologia para setores considerados menos arriscados. O mercado aguarda ansiosamente os comentários das autoridades do Federal Reserve durante o simpósio de Jackson Hole.
Dados preliminares indicam que o S&P 500 teve uma perda de 0,26%, atingindo 6.394,97 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,68%, chegando a 21.170,19 pontos, enquanto o Dow Jones se manteve estável em 44.923,75 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar apresentou recuo de 0,49% frente ao real, fechando o dia cotado a R$ 5,47 na venda. A moeda americana devolveu parte dos ganhos obtidos no dia anterior, quando o mercado reagiu negativamente a uma decisão do Supremo Tribunal Federal que impactava as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
Segundo Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, a expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve diminui a atratividade do dólar no cenário global. A ata do Fed revelou um comitê confiante na trajetória de desinflação, discutindo a flexibilização da política monetária. Esse cenário pressiona os rendimentos de curto prazo e enfraquece a moeda americana.
No cenário doméstico, os riscos institucionais permanecem no radar dos investidores, embora o pregão tenha demonstrado algum alívio. A ata da reunião do FOMC de julho reforçou a postura de Powell, indicando que a maioria dos participantes considera o risco de inflação acima do esperado mais relevante do que o risco de enfraquecimento do mercado de trabalho.
Andressa Durão, economista do ASA, avalia que houve um aumento do risco associado ao mercado de trabalho. Ela acredita que o Fed, sensível a essas mudanças, pode optar por um corte de 0,25 pontos percentuais em setembro. Os próximos dados serão cruciais para orientar as expectativas e decisões do Federal Reserve.
Via Forbes Brasil