Na sexta-feira (15), o Ibovespa apresentou uma leve estabilidade, fechando em 136.340 pontos. O dia foi marcado pela divulgação de diversos balanços financeiros, que influenciaram o rendimento do índice. Apesar da queda significativa de 60% nos lucros do Banco do Brasil, suas ações subiram 4,03%, destacando-se como um dos pontos positivos do dia.
As vendas do varejo nos EUA mostraram um crescimento mais lento em julho, o que pode impactar as decisões do Federal Reserve sobre as taxas de juros. O mercado aguarda com expectativa o que ocorrerá na reunião de setembro, onde há uma alta probabilidade de redução na taxa de juros. O dólar, por sua vez, teve uma leve desvalorização frente ao real, cotado a R$ 5,39.
Além disso, os futuros do petróleo enfrentaram queda, enquanto o mundo observa as negociações entre EUA e Rússia. O Banco Central do Brasil atuou na venda de contratos de swap para rolagem de vencimento. O cenário nos mercados continua a ser moldado pelas reações às políticas monetárias dos EUA e pelos resultados financeiros das empresas.
Em um dia marcado pela divulgação de resultados corporativos, o Ibovespa fecha estável nesta sexta-feira (15), refletindo a reação dos investidores a um conjunto de novos balanços. Apesar da queda de 60% no lucro do Banco do Brasil, suas ações registraram um avanço de 4,03%, enquanto a Embraer, com uma baixa de 4,21%, exerceu pressão negativa sobre o índice.
O principal indicador da bolsa apresentou um recuo de apenas 0,01%, situando-se em 136.340 pontos. O volume financeiro do dia, influenciado pelo vencimento de opções sobre ações, alcançou R$ 22,3 bilhões antes dos ajustes finais.
Em Wall Street, o índice Dow Jones encerrou o dia em alta, impulsionado pelo aumento das ações da UnitedHealth após a Berkshire Hathaway elevar sua participação na seguradora de saúde. No entanto, outros índices apresentaram quedas, devido a resultados que dificultam a previsão das próximas decisões de política monetária do Federal Reserve.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 teve uma perda de 0,29%, fechando em 6.449,68 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq também recuou 0,40%, atingindo 21.626,68 pontos, enquanto o Dow Jones subiu 0,10%, alcançando 44.955,09 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar apresentou uma baixa de 0,37%, cotado a R$ 5,39. Essa desvalorização acompanha a perda da moeda norte-americana no mercado internacional, influenciada por dados mistos nos Estados Unidos, que reforçam a expectativa de que o Federal Reserve poderá reduzir a taxa de juros já em setembro.
Entre os principais indicadores, as vendas no varejo dos EUA desaceleraram seu crescimento em julho, atingindo 0,5%, em comparação com uma alta de 0,9% no mês anterior. Enquanto isso, os preços de importação tiveram um aumento inesperado de 0,4%, após registrarem uma queda de 0,1% em junho.
Apesar dos números indicarem um possível impacto das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a economia, não houve mudanças nas projeções do mercado para as próximas decisões do Fed, o que exerceu pressão sobre o dólar globalmente.
Operadores continuam a prever uma alta probabilidade, de 84%, de que o banco central dos EUA reduza os juros em 0,25 ponto percentual em setembro, de acordo com dados da LSEG. Analistas do banco Itaú destacaram em relatório que, com os mandatos de emprego e estabilidade de preços do Fed sob pressão, existe o risco de que o primeiro corte de juros seja antecipado para setembro.
No cenário externo, os mercados globais estão atentos aos resultados de um encontro entre Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no Alasca, para discutir a guerra na Ucrânia. Os futuros do petróleo Brent caíram 1,5%, para US$ 65,85 por barril, enquanto os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA recuaram 1,8%, para US$ 62,80.
Os comerciantes aguardam as negociações entre Trump e Putin, que podem levar a uma flexibilização das sanções impostas a Moscou devido à guerra na Ucrânia. Na cena doméstica, a sexta-feira teve uma agenda sem novidades sobre o impasse comercial entre Brasil e EUA. Pela manhã, o Banco Central vendeu 35 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de setembro de 2025.
Via Forbes Brasil