Ibovespa Fecha em Alta Após Valorização do Petróleo

Ibovespa encerra dia em alta, impulsionado pela valorização do petróleo e bons resultados da WEG.
23/10/2025 às 21:02 | Atualizado há 2 dias
               
Ibovespa em dia de disparada do petróleo
Barril Brent sobe 5,43%, alcançando US$ 65,99 e R$ 376,54. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O Ibovespa fechou em alta de 0,59%, com 145.720,98 pontos, impulsionado pela valorização acima de 5% do petróleo no mercado internacional. A Petrobras e a WEG se destacaram positivamente, enquanto a Magazine Luiza apresentou as maiores perdas após notícias sobre uma nova parceria. Essa movimentação é um reflexo das sanções dos EUA contra a Rússia, impactando diretamente as cotações do petróleo.

Além do impacto do petróleo, a WEG confirmou bons resultados corporativos, contribuindo para o desempenho positivo do índice. O cenário internacional também foi favorável, com bolsas como o S&P 500 apresentando altas, o que influencia o otimismo nos mercados brasileiros. A expectativa se volta para a nova temporada de divulgações de resultados, com atenção especial a empresas como Bradesco e Gerdau.

No câmbio, o dólar apresentou leve baixa de 0,22%, fechando a R$ 5,3857, acompanhando a tendência de outras moedas de países emergentes. As oscilações foram moderadas enquanto os investidores aguardam dados sobre a inflação nos EUA, o que pode impactar futuras decisões sobre juros. O cenário político também reservou novidades, com a confirmação da candidatura de Lula para 2026, mas sem grandes efeitos no mercado financeiro.
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O Ibovespa em dia de disparada do petróleo, impulsionado pela valorização do petróleo no mercado internacional, fechou em alta. A Petrobras e a WEG foram os destaques positivos, enquanto a Magazine Luiza liderou as perdas após o anúncio de uma parceria comercial entre Casas Bahia e Mercado Livre. O índice brasileiro avançou 0,59%, atingindo 145.720,98 pontos, com um volume financeiro de R$ 19,19 bilhões.

A forte valorização do petróleo, que superou 5% no mercado internacional, foi um dos principais fatores que impulsionaram o Ibovespa. Esse aumento ocorreu após novas sanções dos Estados Unidos contra empresas russas, impactando diretamente as cotações do petróleo e beneficiando empresas do setor, como a Petrobras.

Eduardo Rahal, analista chefe da Levante Inside Corp, ressaltou que o desempenho do Ibovespa também foi influenciado por outros papéis de peso, como a WEG, que continuou a apresentar bons resultados após a divulgação de seu balanço. O cenário internacional também contribuiu para o viés positivo do mercado brasileiro. A temporada de resultados corporativos, com a divulgação de nomes como Bradesco e Gerdau, também está no radar dos investidores.

Em Wall Street, o S&P 500 também registrou alta de 0,58%, com os investidores atentos aos balanços corporativos e ao cenário geopolítico global. Essa movimentação refletiu um otimismo cauteloso no mercado acionário norte-americano, influenciando positivamente o Ibovespa.

O dólar encerrou o dia com uma leve baixa de 0,22%, cotado a R$ 5,3857. Essa queda acompanhou o movimento de outras divisas de países emergentes e exportadores de commodities, em um dia marcado pela alta do petróleo. No entanto, a expectativa em relação aos dados de inflação nos EUA, que serão divulgados na sexta-feira, limitou as negociações. No ano, o dólar acumula uma queda de 12,84%.

A moeda americana apresentou oscilações estreitas no Brasil, com uma variação de apenas 2 centavos de real entre a cotação máxima (R$ 5,4029) e a mínima (R$ 5,3783). Essa estabilidade refletiu a cautela dos investidores antes da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA, que pode influenciar as decisões sobre juros do Federal Reserve.

José Faria Júnior, diretor da consultoria Wagner Investimentos, comentou que a valorização do real pode ocorrer caso o CPI não apresente dados mais fortes e o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) reduza as taxas de juros na próxima semana, com o dólar podendo se aproximar de R$ 5,30 novamente.

O mercado de câmbio aguarda com expectativa a divulgação do CPI, com um volume de negociações abaixo do normal. Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos, destacou que o mercado está aguardando a divulgação do CPI, o que tem levado os investidores a segurarem suas operações.

Apesar da cautela, o viés negativo para o dólar em relação a outras divisas emergentes contribuiu para a leve queda da moeda americana no Brasil. No cenário internacional, o destaque foi a disparada dos preços do petróleo, influenciada pelas novas sanções dos Estados Unidos à Rússia. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda frente a uma cesta de seis divisas, subiu 0,03%, atingindo 98,960.

No cenário político nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou sua candidatura à reeleição em 2026, enquanto o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçou a postura da instituição em relação à política monetária. Esses eventos, no entanto, não tiveram um impacto decisivo nas cotações.

Via Forbes Brasil

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.