Ibovespa Fecha em Alta e Batendo Recordes com Otimismo no Mercado

Ibovespa fecha em alta recorde, impulsionado por otimismo econômico e acordos comerciais. Confira as novidades do mercado.
27/10/2025 às 18:22 | Atualizado há 15 horas
               
Ibovespa em alta
Dólar recua após Lula e Trump abordarem temas comerciais. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O Ibovespa fechou em alta de 0,55% nesta segunda-feira, atingindo 146.969,1 pontos e renovando suas máximas históricas. Esse desempenho foi favorecido por um clima otimista após recordes em Wall Street e novas previsões de inflação no Brasil. A MBRF se destacou com um disparo nas ações, impulsionadas por um acordo com o fundo soberano da Arábia Saudita.

O cenário também foi influenciado por esperanças de um acordo comercial entre China e Estados Unidos. As conversas entre os presidentes Trump e Xi Jinping geraram expectativas positivas, além das declarações de Lula, que mencionou o compromisso de Trump com um futuro acordo comercial. Isso ajudou a acalmar o mercado e elevar os ativos de risco.

Enquanto isso, o Federal Reserve se prepara para uma possível redução nas taxas de juros, com o analista Nícolas Merola observando a importância desse momento para os mercados. O dólar apresentou queda de 0,42% em relação ao real, refletindo um panorama animador nas relações comerciais internacionais.
O Ibovespa em alta marcou o fechamento desta segunda-feira com um avanço de 0,55%, atingindo 146.969,1 pontos e se aproximando dos 148 mil pontos, renovando máximas históricas. Este desempenho foi impulsionado por recordes em Wall Street, otimismo nas previsões de inflação no Brasil e o disparo das ações da MBRF após um acordo com o fundo soberano da Arábia Saudita. O volume financeiro totalizou R$ 16,488 bilhões, abaixo da média diária do mês.

As discussões comerciais entre China e Estados Unidos, somadas a um encontro entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, geraram expectativas de um acordo entre as maiores economias globais, influenciando positivamente a bolsa paulista. A reunião entre Trump e Lula também repercutiu, com o presidente brasileiro afirmando que o americano garantiu um futuro acordo comercial entre os dois países.

A semana também reserva a decisão de juros do Federal Reserve, com expectativas de corte de 0,25 ponto percentual. O analista Nícolas Merola, da EQI Research, destacou a importância da semana para os mercados, impulsionada pelas expectativas em torno da reunião entre Trump e Xi, acalmando os mercados e apoiando a busca por ativos de risco.

Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta de 1,23%, alcançando 6.875,16 pontos e renovando seu recorde histórico, com investidores de olho em um possível corte de juros pelo Fed e na divulgação de balanços de grandes empresas como Alphabet, Meta, Amazon e Microsoft. Merola mencionou o encontro entre Lula e Trump como um fator positivo para a bolsa paulista, mesmo sem decisões concretas.

O mercado brasileiro também acompanhou a pesquisa Focus, que mostrou uma nova queda nas previsões para o IPCA em 2025 e 2026, com a mediana das estimativas para este ano recuando para 4,56%, aproximando-se do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central.

O dólar fechou em baixa frente ao real, refletindo o recuo da moeda americana ante outras divisas no exterior e a percepção positiva do mercado em relação ao encontro entre Lula e Trump. O dólar à vista fechou em queda de 0,42%, cotado a R$ 5,3706, acumulando uma queda de 13,08% no ano. Às 17h13, na B3, o dólar para novembro cedia 0,27%, atingindo R$ 5,3810.

Lula solicitou a Trump a suspensão da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros durante o processo de negociação entre os países, segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Lula afirmou que Trump garantiu que os dois países alcançarão um acordo comercial. Trump, por sua vez, descreveu Lula como “um cara bastante enérgico”, mas expressou incerteza sobre as perspectivas de um acordo.

O movimento do dólar seguiu a tendência de recuo da moeda americana ante outras divisas, com investidores demonstrando otimismo em relação a um possível acordo comercial entre EUA e China. Trump afirmou que os dois países estão prontos para isso, destacando seu respeito pelo presidente Xi e sua expectativa de um acordo.

O Banco Central do Brasil realizou duas operações simultâneas, vendendo US$ 1 bilhão no mercado à vista e 20 mil contratos de swap cambial reverso, também no valor de US$ 1 bilhão. Essas operações visam melhorar a liquidez no mercado à vista sem influenciar as cotações, mantendo a estabilidade do câmbio.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.