O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, com valorização de 0,40%, alcançando 132.971 pontos. O volume financeiro foi de R$ 13,5 bilhões antes dos ajustes finais. A alta foi impulsionada pelos balanços divulgados, que geraram expectativas positivas entre os investidores.
Dentre as ações em destaque, as da RD Saúde subiram 8,54% e o Banco do Brasil teve um aumento de 2,02%. Esse movimento ocorreu após uma queda na sexta-feira, quando preocupações sobre resultados financeiros pesaram no mercado. Os investidores estavam atentos a informações que poderiam impactar a confiança nas ações.
Além disso, o Boletim Focus divulgou uma leve redução nas previsões de inflação para 2025, que agora é de 5,07%. A meta de inflação para este ano permanece em 3%. A incerteza sobre o cenário econômico e a alta do dólar impactaram a recuperação do mercado e as perspectivas de crescimento.
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O Ibovespa fecha em alta nesta segunda-feira, impulsionado por balanços e expectativas do mercado. O índice da B3 encerrou o dia com uma valorização de 0,40%, atingindo 132.971 pontos. O pregão registrou um volume financeiro de R$ 13,5 bilhões antes dos ajustes finais.
Entre os destaques positivos, as ações da RD Saúde subiram 8,54%, refletindo a expectativa pela divulgação de seu balanço. O Banco do Brasil também se destacou com alta de 2,02%, recuperando-se da queda na sexta-feira devido a preocupações com os resultados do segundo trimestre.
O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, trouxe uma ligeira redução na perspectiva para a inflação em 2025, caindo para 5,07%. A estimativa é que a inflação retorne à meta apenas em 2026, com 4,43%. Este é o décimo declínio semanal consecutivo do indicador. A meta de inflação para este ano é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa de crescimento para 2025 permaneceu em 2,23%. Para o próximo ano, houve uma pequena redução de 0,01 ponto percentual, situando-se em 1,88%.
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street também apresentaram ganhos superiores a 1%. Esse movimento foi impulsionado pela busca por oportunidades após a liquidação de ativos na sessão anterior. A crescente expectativa de que o Federal Reserve (Fed) possa iniciar cortes nas taxas de juros em setembro, após dados de emprego abaixo do esperado, também influenciou o mercado.
O S&P 500 subiu 1,48%, atingindo 6.330,07 pontos. O Nasdaq, com foco em tecnologia, avançou 1,94%, alcançando 21.050,56 pontos. O Dow Jones teve alta de 1,35%, fechando em 44.177,36 pontos.
O dólar registrou queda de 0,69% em relação ao real, encerrando o dia cotado a R$ 5,50. Essa é a segunda queda consecutiva da moeda norte-americana. Esse movimento refletiu uma combinação de fatores externos e domésticos.
A fraqueza do dólar, a recuperação dos ativos brasileiros após a pressão das tarifas dos EUA e o maior apetite por risco dos investidores estrangeiros contribuíram para esse cenário. Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, ressalta que a valorização do minério de ferro e a perspectiva de manutenção da Selic em patamar elevado também sustentam a recuperação da moeda brasileira.
Para Shahini, a indefinição sobre o diálogo entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos para tratar das tarifas de 50% ainda limita ganhos adicionais para o real.
Em resumo, o Ibovespa fecha em alta, com investidores atentos aos balanços corporativos e às decisões de política monetária nos EUA. A recuperação de setores importantes e a influência de fatores externos, como o câmbio e o desempenho das bolsas americanas, moldaram o cenário financeiro desta segunda-feira.
Via Forbes Brasil
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