O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira com alta de 0,52%, atingindo 158.187 pontos, refletindo uma recuperação após queda causada por incertezas eleitorais para 2026.
As ações da Petrobras destacaram-se, mas o índice ainda não superou os 159 mil pontos. A volatilidade recente está ligada a movimentos de ajuste no mercado diante do cenário político.
Especialistas indicam que a pressão no mercado vem das dúvidas políticas, principalmente após a confirmação da candidatura do senador Flávio Bolsonaro, que mantém os investidores atentos para as próximas movimentações.
O Ibovespa encerrou a segunda-feira (8) com alta de 0,52%, atingindo 158.187,43 pontos, recuperando-se após queda significativa causada por preocupações eleitorais para 2026. O volume financeiro no pregão da bolsa paulista chegou a R$ 27,16 bilhões. As ações da Petrobras foram destaque entre os principais suportes.
Na sexta-feira anterior, o índice havia superado os 165 mil pontos, recorde histórico, mas recuou mais de 4% após o anúncio de que o senador Flávio Bolsonaro seria candidato à Presidência em 2026. Apesar de Flávio indicar possibilidade de desistência, ele reafirmou ser irreversível em entrevista recente, mantendo o mercado em alerta.
Especialistas ressaltam que a recente volatilidade é uma correção esperada, com gestores ajustando portfólios e acionando ordens de stop loss. O cenário eleitoral passa a ser um fator importante na precificação dos ativos, com previsão de maior volatilidade em 2026.
O dólar à vista fechou com leve queda de 0,23%, cotado a R$ 5,4220, acumulando perda de 12,25% no ano. A moeda oscilou durante o dia, influenciada pelo clima político e pela possibilidade de desistência de Flávio. No exterior, o dólar subiu ante outras divisas enquanto investidores aguardam a decisão do Federal Reserve sobre juros.
A expectativa é de manutenção da taxa Selic em 15% ao ano pelo Banco Central do Brasil. O diferencial de juros entre Brasil e EUA tem contribuído para a estabilidade do dólar em níveis mais baixos. O anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro segue como fator de incerteza que impacta o mercado financeiro.
Via Forbes Brasil
