Ibovespa fecha em leve queda em meio a movimento distinto das bolsas americanas

Ibovespa encerra o dia em queda leve, influenciado por juros futuros e desempenho de Vale e Petrobras.
22/12/2025 às 19:44 | Atualizado há 2 horas
               
Índice cai 0,21% a 158.141 pontos, mas bolsas dos EUA fecham em alta impulsionadas por tecnologia. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O Ibovespa registrou uma queda leve de 0,21%, terminando o dia em 158.141,65 pontos. Essa movimentação se deu de forma distinta das bolsas americanas, que fecharam em alta, especialmente com a recuperação das ações de tecnologia nos EUA.

No Brasil, o recuo foi pressionado pelo aumento dos juros futuros, embora as ações da Vale e da Petrobras tenham ajudado a conter as perdas. Enquanto isso, a arrecadação da Receita Federal cresceu 3,75% em novembro, alcançando o maior valor para o mês desde 1995.

O dólar subiu 0,97% e fechou em R$ 5,58, impulsionado por expectativas de mudanças na taxação de remessas ao exterior. A inflação e a taxa Selic também tiveram projeções revisadas para os próximos anos pelo Banco Central.

O Ibovespa encerrou a segunda-feira, 22, em queda de 0,21%, fixado em 158.141,65 pontos, seguindo um movimento distinto das bolsas americanas. O índice foi pressionado pelo aumento dos juros futuros nesta semana que está reduzida pelo feriado de Natal. Apesar disso, as ações da Vale e da Petrobras ajudaram a conter as perdas, com alta de 2,92% e 0,29%, respectivamente, refletindo o desempenho positivo do minério de ferro na China e dos preços do petróleo no exterior.

Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em alta, impulsionadas principalmente pela recuperação das ações do setor de tecnologia. O índice S&P 500 subiu 0,64%, atingindo 6.877,95 pontos, com as ações da Nvidia registrando o maior ganho ao anunciar o envio antecipado de chips de inteligência artificial à China antes do Ano Novo Lunar, em fevereiro.

Pela manhã, a Receita Federal reportou um crescimento real de 3,75% na arrecadação em novembro, atingindo R$ 226,753 bilhões, máximo para o mês desde 1995. O boletim Focus do Banco Central trouxe revisões para a inflação esperada, que caiu para 4,33% neste ano e 4,06% no próximo. A projeção para a taxa Selic em 2026 é de 12,25% ao ano, contra os atuais 15%.

O dólar registrou alta de 0,97%, fechando a R$ 5,58, impulsionado por remessas de juros e dividendos ao exterior. Empresas e fundos antecipam o fim da isenção do imposto de renda sobre essas remessas em janeiro de 2026, quando entrará a taxação de 10%.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.