O Ibovespa registrou sua segunda sessão de perdas, refletindo o sentimento negativo em Wall Street e incertezas políticas no Brasil. O índice caiu 0,67% e encerrou o dia a 140.335,16 pontos. A alta do dólar também chamou atenção, fechando a R$ 5,4748, com um aumento de 0,64%.
Os dados do PIB mostraram um crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025, o que, embora sinalize desaceleração, superou as expectativas do mercado. A Secretaria de Política Econômica ajustou suas projeções, indicando um leve viés de baixa para o PIB de 2025, que agora é estimado em 2,5%.
Além disso, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF gerou incertezas que impactaram o mercado. A sessão, que atraiu a atenção dos investidores, deve se estender até o dia 12. Enquanto isso, algumas ações, como a Cosan, se destacaram positivamente, aliviando parcialmente a queda do índice.
O Ibovespa (IBOV) registrou sua segunda sessão consecutiva de perdas, influenciado pelo sentimento negativo em Wall Street, dados econômicos, e incertezas em torno do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na terça-feira, o principal índice da bolsa brasileira encerrou o dia com uma queda de 0,67%, atingindo 140.335,16 pontos.
O dólar à vista (USBRL) também apresentou variação, encerrando as negociações a R$ 5,4748, com uma alta de 0,64%. No cenário doméstico, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou um crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025 (2T25), indicando uma desaceleração em relação ao avanço de 1,4% nos três primeiros meses do ano.
Apesar da desaceleração, o resultado do PIB superou as projeções do mercado, que estimavam um avanço de 0,3% para o período. Após a divulgação dos dados, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda informou que a projeção oficial para o PIB em 2025, de alta de 2,5%, agora possui um “leve viés de baixa”.
O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) também impactou o mercado. A sessão dividiu as atenções dos investidores. O processo deve se estender até o dia 12 do mês vigente.
No cenário das ações, a Queda do Ibovespa foi amenizada pela Cosan (CSAN3), que liderou a ponta positiva após avaliação favorável do Bank of America (BofA). O banco reiterou a recomendação e elevou o preço-alvo da ação para R$ 11, com a expectativa de que o mercado continue precificando a desalavancagem da empresa.
Segundo o banco, a Cosan está implementando medidas para otimizar suas operações e reduzir o endividamento. A expectativa é que um potencial aumento de capital na Raízen possa agregar valor. A ação da Cosan (CSAN3) completou sua quinta sessão consecutiva de ganhos.
Em contrapartida, a Auren (AURE3) liderou as perdas do Ibovespa. A C&A (CEAB3) também figurou entre as maiores quedas, influenciada pela realização de lucros recentes e pela abertura da curva de juros brasileira.
Entre as ações de maior peso no índice, a Vale (VALE3) encerrou o dia em queda, mesmo com a leve alta do minério de ferro. A Petrobras (PETR3; PETR4) apresentou alta, acompanhando o desempenho do petróleo Brent, que subiu 1,45%, cotado a US$ 69,14 o barril na Intercontinental Exchange (ICE) em Londres.
No cenário internacional, os índices de Wall Street retomaram as negociações após o feriado do Dia do Trabalho, em meio a incertezas sobre as tarifas e a independência do Federal Reserve (Fed). Os índices de Wall Street fecharam em baixa, Dow Jones: -0,55%, S&P 500: -0,69% e Nasdaq: -0,82%.
Na Europa, os principais índices encerraram em alta, impactados pelas incertezas sobre o cenário fiscal do Reino Unido e a situação político-econômica da França. O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,50%, aos 543,17 pontos.
Na Ásia, os índices fecharam sem uma direção definida, refletindo as incertezas em relação às tarifas de Trump. O índice Nikkei, do Japão, subiu 0,29%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, teve uma queda de 0,47%.
Via Money Times