O Ibovespa futuro, contrato de outubro, apresentou um aumento de 0,21% e encerrou o último pregão a 141.910 pontos. O dólar futuro para novembro também subiu, avançando 0,23% e sendo cotado a R$ 5,4975. As movimentações seguem influenciadas por eventos econômicos nacionais e internacionais.
Analistas do BTG Pactual destacam que o Ibovespa testa a média de 50 períodos como resistência, próxima dos 142.000 pontos. Para consolidar uma tendência de alta, é crucial que ultrapasse essa barreira. Caso rompa 142.500 pontos, espera-se que busque o fechamento do gap de 6 de outubro, em torno dos 144.000 pontos.
Globalmente, o índice do dólar (DXY) caiu 0,23%, refletindo tensões comerciais entre China e EUA. O Federal Reserve considera novas medidas, incluindo a possibilidade de corte de juros, previsto para 29 de outubro. No Brasil, o ministro Haddad sinalizou preocupações sobre o impacto da recentíssima decisão sobre a MP 1.303, que pode afetar o orçamento e decisões de corte.
O Ibovespa futuro hoje, especificamente o contrato para outubro (WINV25), apresentou um aumento de 0,21%, atingindo 141.910 pontos no fechamento do último pregão. Paralelamente, o dólar futuro para novembro (WDOX25) também registrou uma alta de 0,23%, cotado a R$ 5,4975. As análises técnicas e eventos econômicos globais e domésticos continuam a influenciar o mercado financeiro.
A análise técnica do BTG Pactual indica que o Ibovespa futuro hoje está testando a média de 50 períodos como resistência, situada próxima dos 142.000 pontos. Para sustentar um movimento de alta, o ativo precisa ultrapassar essa barreira. A superação dos 142.500 pontos confirmaria um pivô de alta, mirando o fechamento do gap do dia 6 de outubro, perto dos 144.000 pontos. Em um cenário de baixa, os suportes permanecem nos 141.400, 141.000 e 140.000.
No mercado de câmbio, o dólar futuro testou a resistência dos 5.500 e recuou, abrindo caminho para uma possível movimentação até o suporte principal em 5.400. Segundo o BTG Pactual, um novo teste dessa região será crucial para determinar a direção da moeda. A pressão vendedora só se confirmará se o preço voltar a operar abaixo desse patamar, com um primeiro alvo em 5.360.
No cenário internacional, o DXY (índice do dólar) apresentou uma leve retração de 0,23%, atingindo 99.038 pontos. As tensões comerciais entre China e Estados Unidos ganharam destaque com a imposição de taxas adicionais sobre o transporte marítimo, revertendo uma breve trégua. Em resposta, o governo norte-americano considera restringir negócios com a China em setores como óleo de cozinha e soja, além de reiterar a ameaça de tarifas de 100% sobre produtos chineses.
No âmbito monetário, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sinalizou que o ciclo de redução do balanço do Fed pode estar próximo do fim. Ele observou sinais de condições de liquidez mais restritivas e a postura do comitê será de avaliar futuras decisões sobre cortes de juros reunião por reunião. Contudo, o mercado mantém a expectativa de um novo corte de juros em 29 de outubro, com uma probabilidade de 96,7% segundo a ferramenta FedWatch do CME Group.
Internamente, o Ibovespa futuro hoje também reagiu às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a busca por alternativas para compensar o impacto do arquivamento da MP 1.303, que tratava da taxação de operações financeiras. Haddad alertou para os efeitos dessa decisão em outros processos, como o fechamento da peça orçamentária e a necessidade de cortes em áreas prioritárias. Além disso, o volume de serviços apresentou um crescimento de 0,1% em agosto, alinhado com as expectativas, marcando o sétimo resultado positivo seguido, com um acúmulo de alta de 2,6% no período.
Via Money Times