Após o pregão desta quinta-feira (9), o Ibovespa futuro caiu 0,42%, atingindo 141.905 pontos. A derrota de uma medida provisória sobre o IOF e os dados da inflação de setembro influenciaram o mercado. A análise técnica sugere um teste do suporte em 141.400 pontos, caso o índice não consiga se manter acima de 142.700 pontos.
Paralelamente, o dólar futuro para outubro subiu 0,75%, cotado a R$ 5,4060. Essa alta reflete incertezas fiscais no Brasil e a tendência global de valorização do dólar. Os analistas preveem que o dólar pode testar a resistência próxima de R$ 5,420, enquanto as médias móveis indicam indefinição no curto prazo.
Internamente, a pressão sobre o Ibovespa aumentou após a rejeição no Congresso de propostas fiscais, levando o ministro da Fazenda a prometer novas alternativas. Os dados do IPCA mostraram uma alta de 0,48% em setembro, o que não altera a expectativa de manutenção da taxa Selic. O contexto político e econômico continua desafiador para os investidores.
Após o pregão desta quinta-feira (9), o Ibovespa futuro hoje (WINV25) registrou uma queda de 0,42%, atingindo os 141.905 pontos. O mercado digere a derrota de uma medida provisória (MP) que propunha alternativas para o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e também reage aos dados da inflação de setembro.
A análise técnica do BTG Pactual indicava que o ativo testava a média de 21 períodos como resistência, situada em 142.700 pontos. Para confirmar uma retomada da força compradora, seria necessário romper esse patamar, com a próxima resistência posicionada na média de 50, em 143.720. Contudo, o recuo da região dos 142.700 pontos sugere um possível teste do suporte em 141.400 pontos, cuja perda poderia abrir caminho para os 140 mil pontos.
O dólar futuro para outubro apresentou uma alta de 0,75%, cotado a R$ 5,4060. Essa valorização reflete um cenário de incertezas fiscais no Brasil e preocupações no âmbito externo. Segundo os analistas do BTG, o dólar futuro pode testar a parte superior do canal, próxima aos 5.420. As médias móveis, no entanto, ainda não mostram uma inclinação definida, o que reforça a indefinição no curto prazo.
No cenário externo, o movimento do dólar futuro acompanhou a tendência observada globalmente. O DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, registrou uma alta de 0,49%, atingindo os 99.407 pontos. Nos Estados Unidos, a paralisação do governo federal completou nove dias, após mais uma tentativa frustrada de acordo no Senado norte-americano. Esse impasse político, somado à ausência de dados econômicos recentes devido à paralisação, contribuiu para um humor global contido.
Além disso, dirigentes do Federal Reserve (Fed) apresentaram declarações divergentes. Enquanto Michael Barr defendeu cautela em novos cortes de juros, John Williams indicou que ainda há espaço para mais reduções este ano. O presidente do Fed, Jerome Powell, participou de um evento, mas não comentou sobre política monetária.
Internamente, o Ibovespa futuro hoje foi pressionado pela derrota do governo no Congresso e pela aceleração da inflação em setembro, o que intensificou a cautela entre os investidores. A Câmara dos Deputados aprovou um requerimento que retirou de pauta a Medida Provisória (MP) 1.303, que tratava da taxação de aplicações financeiras, invalidando a proposta antes de ser votada.
Em resposta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que apresentará novas alternativas de medidas fiscais ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente Lula também declarou que discutirá formas alternativas de cobrança do sistema financeiro. Esse cenário fortaleceu o receio do mercado em relação às contas públicas.
Entre os dados macroeconômicos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma alta de 0,48% em setembro, após uma deflação de 0,11% em agosto, conforme dados do IBGE. Economistas avaliam que esse resultado não altera a expectativa de manutenção da Selic em 15% até o final do ano.
Via Money Times