O Ibovespa futuro para dezembro subiu 0,56%, alcançando 158.895 pontos, numa tentativa de recuperação após forte queda de mais de 4% na última sexta-feira, causada pela notícia da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência.
O dólar futuro para janeiro teve leve queda de 0,05%, cotado a R$ 5,463, próximo dos níveis recentes após atingir R$ 5,50. O índice ainda não mostrou sinais claros de reversão de tendência.
No cenário externo, o dólar norte-americano avança levemente com expectativas de cortes de juros nos EUA, enquanto no Brasil o Copom deve manter a Selic em 15%, com possível relaxamento a partir de 2026.
O Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25) apresentou alta de 0,56% nesta segunda (8), alcançando 158.895 pontos. O movimento indicou uma busca por estabilidade após forte queda superior a 4% na última sexta-feira, provocada pelo anúncio da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência, segundo análise do BTG Pactual.
A queda levou o mini-índice a operar abaixo das médias móveis de 21, 50 e 200 períodos no gráfico de 60 minutos, sinalizando fraqueza de curto prazo. A região dos 160 mil pontos, antes suporte, reassumiu o papel de resistência imediata. Para o BTG, uma reversão significativa ocorreria caso o índice ultrapasse os 154 mil pontos para baixo.
Na mesma sessão, o dólar futuro para janeiro (WDOF26) registrou leve baixa de 0,05%, cotado a R$ 5,463. O recuo vem após atingir R$ 5,50 na sexta-feira, porém ainda sem confirmação de mudança na tendência principal, avaliou o BTG Pactual. Entre os suportes para a moeda estão R$ 5,41 e R$ 5,36. Hoje cedo, o dólar operava próximo de R$ 5,42, cerca de 0,6% abaixo.
No cenário internacional, o DXY avançava 0,09%, impulsionado pela expectativa sobre as decisões de política monetária do Federal Reserve. A maioria dos investidores antecipa um novo corte de juros nos EUA, com 89,6% de chance segundo o FedWatch, na reunião do comitê que ocorre entre 9 e 10 de dezembro.
No Brasil, o Copom deve manter a Selic em 15% ao ano, sinalizando possível início do afrouxamento monetário no primeiro trimestre de 2026, conforme perspectivas do mercado diante dos dados econômicos recentes.
Via Money Times