O Ibovespa iniciou o dia com queda de 1,30%, refletindo a ata do Copom que manteve a taxa Selic estável e indicou uma postura mais rígida.
No exterior, o mercado espera o relatório payroll dos EUA, que pode impactar as negociações internacionais e a cotação do dólar.
No Brasil, a reforma tributária avança, e Petrobras avalia novo acordo acionário, fatores que também influenciam o cenário financeiro local.
O Ibovespa iniciou esta terça-feira (16) registrando queda, refletindo a ata do Copom, que manteve o mercado dividido entre expectativa de corte na Selic em janeiro ou em março. Por volta das 10h10 (horário de Brasília), o índice caiu 1,30%, atingindo 160.371,77 pontos.
A ata do Comitê de Política Monetária destacou a manutenção da Selic em patamar contracionista para garantir a convergência da inflação à meta, trazida pela estabilidade da taxa em 15% ao ano por quatro reuniões consecutivas. O documento ainda ressaltou ganhos na desinflação e a moderação gradual da atividade econômica.
No exterior, a atenção se volta para o relatório payroll atrasado dos EUA, que inclui dados de outubro e novembro, mas sem algumas métricas como a taxa de desemprego devido à paralisação governamental recente. Economistas esperam que o mercado de trabalho mantenha a tendência de baixo ritmo nas contratações, apontando cerca de 50.000 vagas abertas em novembro, e possível retração em outubro.
Outro destaque é a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do texto-base do segundo projeto da reforma tributária, focado no Imposto sobre Bens e Serviços, que prevê substituir ICMS e ISS, buscando padronizar regras e diminuir custos tributários ocultos.
Na parte corporativa, a Petrobras avalia um novo acordo acionário após a venda da participação da Novonor na Braskem, acompanhando os desdobramentos para eventual exercício dos direitos de preferência.
Este conjunto de fatores movimenta as negociações e influencia tanto o mercado brasileiro quanto o câmbio, com o dólar operando em alta frente ao real, cotado a R$ 5,4356 (+0,25%).
Via Money Times