Ibovespa renova recorde e fecha acima dos 158 mil pontos

Ibovespa fecha em 158.554 pontos, alta de 1,7%, novo recorde histórico. Otimismo com cortes de juros do Fed e fluxo estrangeiro positivo impulsionam bolsa brasileira.
26/11/2025 às 20:23 | Atualizado há 6 horas
               
Ibovespa acima dos 158 mil
Movimento impulsionado por retomada de apostas em corte de juros nos EUA. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O Ibovespa fechou aos 158.554,94 pontos nesta quarta-feira, com alta de 1,7%, renovando o recorde histórico. No pico do dia, chegou a 158.713,52 pontos, e o volume negociado foi de R$ 26,05 bilhões.

O avanço foi impulsionado por expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve em 2025, com 85,2% de chance em dezembro. Fluxo estrangeiro positivo e superávit fiscal no Brasil reforçam o otimismo na bolsa.

O Ibovespa acima dos 158 mil pontos marcou história nesta quarta-feira (26). O principal índice da B3 fechou aos 158.554,94 pontos, com alta de 1,7%. No pico do dia, tocou 158.713,52 pontos, novo recorde intraday. O volume negociado ficou em R$ 26,05 bilhões.

Esse avanço veio com apostas em mais cortes de juros pelo Federal Reserve nos EUA em 2025. Dados mostram economia americana fraca o suficiente para alívio monetário, mas sem risco de recessão. A ferramenta FedWatch indica 85,2% de chance de redução de 0,25 ponto percentual em dezembro, contra menos da metade na semana anterior.

O Fomc decide em 10 de dezembro. Analistas do Macquarie notam divisão igual entre falcões e pombas no comitê, tornando o corte plausível. Dados ruins podem reverter isso nas próximas semanas.

Em Wall Street, o S&P 500 subiu 0,69%, impulsionado por techs como Dell. No Brasil, fluxo estrangeiro virou positivo no mês, com R$ 4,2 bilhões em entradas até dia 21. No ano, saldo é de R$ 29,5 bilhões.

Localmente, IPCA-15 de novembro avançou 0,20%, mas anual caiu para 4,50%. Governo teve superávit de R$ 36,527 bilhões em outubro, apoiando meta fiscal. Dólar à vista caiu 0,79%, para R$ 5,3336.

Expectativas de Selic menor em 2026 sustentam otimismo na bolsa paulista. Fique de olho nos dados do Fed.

Via Forbes Brasil

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