Após uma sequência de resultados negativos, o Ibovespa volta a alcançar novos patamares. O índice teve uma alta de 0,81%, fechando em 140.993,25 pontos, próximo do recorde de 141.422,26 pontos. O otimismo do mercado se deve a grandes empresas que impulsionaram essa recuperação e à expectativa de cortes nas taxas de juros nos EUA.
O dólar à vista também apresentou uma leve queda, fechando em R$ 5,4468, o que sinaliza estabilidade no câmbio. A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 6,133 bilhões em agosto, um aumento significativo em relação ao ano anterior. Este cenário mostra as consequências da tarifa sobre produtos brasileiros aplicadas pelos Estados Unidos e as discussões envolvendo a dívida dos produtores rurais no país.
O desempenho positivo do Ibovespa é atribuído a ações de empresas como Vale e Cosan, que se destacaram nas negociações. Vale teve um bom desempenho no mercado de minério de ferro, enquanto Cosan liderou em volume de negociações. As movimentações do mercado em Wall Street também favorecem o cenário otimista, alimentando as expectativas para o futuro econômico do Brasil.
Após uma sequência de resultados negativos, o Ibovespa volta a recordes, impulsionado pelo desempenho robusto de grandes empresas e pelo otimismo do mercado em relação a possíveis cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos. O principal índice da bolsa brasileira encerrou o dia com uma elevação de 0,81%, atingindo 140.993,25 pontos, se aproximando do recorde de 141.422,26 pontos registrado em 29 de agosto.
No cenário cambial, o dólar à vista fechou a R$ 5,4468, com uma leve queda de 0,11%. Investidores acompanharam de perto os dados da balança comercial brasileira, que apresentou um superávit de US$ 6,133 bilhões em agosto, um aumento de 35,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Este resultado já reflete o impacto da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos, que entrou em vigor no dia 6 de agosto. Paralelamente, o presidente Lula se reuniu com ministros para discutir alternativas para a dívida dos produtores rurais, com a expectativa de uma proposta para a próxima semana.
O desempenho positivo do Ibovespa foi influenciado pelas chamadas “pesos-pesados” do mercado. A Vale (VALE3), por exemplo, acompanhou o bom desempenho do minério de ferro na Bolsa de Dalian, na China. Já a Petrobras (PETR3; PETR4) reverteu a tendência e fechou em alta, mesmo com a queda do petróleo Brent.
Outro destaque foi a Cosan (CSAN3), a ação mais negociada na B3, que registrou ganhos pela sétima sessão consecutiva, impulsionada pelo movimento de desinvestimento da Raízen (RAIZ4), joint venture com a Shell. A Raízen também avançou com o anúncio do fim da joint venture com a FEMSA.
No cenário externo, os índices de Wall Street também fecharam em alta, com a expectativa de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed). Os dados de emprego nos EUA, como o relatório da ADP, influenciaram as apostas para as próximas decisões do Fed.
Na Europa, o índice Stoxx 600 subiu 0,61%, refletindo o apetite ao risco em Wall Street. Na Ásia, o Nikkei do Japão subiu 1,53%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong teve um recuo de 1,12%.
Com a valorização do Ibovespa e as perspectivas de renegociação das dívidas dos produtores rurais, o mercado aguarda as próximas movimentações e decisões governamentais que podem influenciar o cenário econômico brasileiro.
Via Money Times