Ibovespa se afasta de recordes com queda ao abrir o dia

Saiba como o Ibovespa e o dólar se comportam no início do dia e o impacto das notícias econômicas.
30/10/2025 às 10:22 | Atualizado há 15 horas
               
Ibovespa em queda
Ibovespa inicia em queda, refletindo correções e influência dos mercados internacionais. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O Ibovespa iniciou a sessão em queda, refletindo uma correção após recentes recordes, influenciado por fatores internacionais. O preço do petróleo e balanços corporativos nos EUA e Brasil estão sendo monitorados pelos investidores.

Às 10h10 (horário de Brasília), o índice registrou uma queda de 0,67%, alcançando 147.643,66 pontos. Essa movimentação acompanha a alta do dólar à vista em relação ao real, refletindo o cenário exterior e a pressão cambial.

O IGP-M mostrou uma queda de 0,36% em outubro, em contraste com a alta anterior de 0,42%. Este resultado ficou abaixo das expectativas, evidenciando uma desaceleração na inflação. A Câmara dos Deputados aprovou um projeto sobre taxação de aplicações financeiras, que deve impactar o cenário econômico.
O Ibovespa em queda marcou o início da sessão, refletindo uma correção após recordes recentes, influenciado pelo cenário internacional e pela retração do petróleo. Além disso, os balanços corporativos tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, juntamente com os dados de emprego, mantêm-se no radar dos investidores.

No início da manhã, precisamente às 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira registrou um recuo de 0,67%, atingindo os 147.643,66 pontos. Esse movimento acompanha a valorização do dólar à vista frente ao real, alinhado com a tendência observada no mercado exterior.

Ainda no cenário cambial, o dólar à vista apresentou alta em relação ao real, seguindo a tendência internacional. No mesmo horário, a moeda americana registrava uma subida, cotada a R$ 5,3945, representando um aumento de 0,65%.

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), conhecido como a “inflação do aluguel”, apresentou uma queda de 0,36% em outubro, contrastando com a alta de 0,42% registrada no mês anterior, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Essa diminuição foi mais acentuada do que a esperada para o período. As expectativas em pesquisa da Reuters apontavam para uma queda de 0,22%. Com o resultado de outubro, o índice acumulou um avanço de 0,92% nos últimos 12 meses.

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que incorpora trechos da MP 1.303, que tratava da taxação de aplicações financeiras como medida compensatória às reduções do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida provisória havia sido rejeitada pelos deputados no início do mês.

Entre as medidas incluídas no texto do projeto, está a restrição a compensações tributárias e a limitação da despesa federal com a compensação financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes de previdência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entre outros pontos.

A confiança do setor de serviços no Brasil apresentou um leve recuo em outubro, reforçando a percepção de desaceleração da atividade, conforme dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança de Serviços (ICS) registrou uma queda de 0,1 ponto, atingindo 88,9 pontos.

O Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed) cortou os juros em 0,25 ponto percentual, estabelecendo uma faixa de 3,75% a 4,00% ao ano, em linha com as expectativas do mercado. A decisão, no entanto, não foi unânime, com divergências entre os membros do comitê.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou ter chegado a um acordo com o presidente chinês, Xi Jinping, para reduzir as tarifas sobre a China em troca de medidas de Pequim para combater o comércio ilícito de fentanil, retomar as compras de soja dos EUA e manter o fluxo de exportações de terras raras.

Esses eventos e decisões econômicas, tanto no cenário nacional quanto internacional, continuam a influenciar o desempenho do Ibovespa em queda e a dinâmica do mercado financeiro brasileiro. Acompanhar de perto esses indicadores e seus desdobramentos é crucial para investidores e analistas.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.