A fintech iCred estruturou R$ 1,15 bilhão em cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), com coordenação do Itaú BBA e XP Inc. O montante será investido em operações de crédito consignado para beneficiários do INSS e com garantia do FGTS durante 2026.
Com esse aporte, a iCred projeta liberar até R$ 4 bilhões em novas operações no próximo ano, incluindo lançamento de cartão consignado e expansão do crédito para trabalhadores. A empresa trabalha para aumentar a eficiência e controlar a inadimplência, buscando taxas de juros mais sustentáveis no mercado de crédito consignado.
A iCred, fintech focada em crédito consignado para beneficiários do INSS e antecipação do FGTS, estruturou R$ 1,15 bilhão via emissão de cotas em dois Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). Destes, R$ 1 bilhão será aplicado em operações ligadas ao INSS e R$ 150 milhões no consignado com garantia do FGTS durante 2026. Os fundos foram coordenados pelo Itaú BBA e XP Inc., garantindo recursos para a empresa até março de 2026.
A partir dessa estrutura de funding, a iCred projeta liberar R$ 4 bilhões em novas operações no próximo ano. A empresa planeja lançar o Cartão Consignado INSS, ampliar o consignado do trabalhador e retomar a carteira comercial do INSS, que deve ter R$ 3 bilhões em originação no período.
Desde sua fundação em 2022, a iCred já atuou nacionalmente e superou R$ 4 bilhões em crédito emitido com capital próprio, sem investimento externo. O CEO, Túlio Matos, destaca que a companhia alia tecnologia e eficiência operacional, utilizando inteligência artificial para automatizar processos e cruzar dados públicos, o que possibilita reduzir etapas na concessão de crédito.
Com foco em rentabilidade, a fintech pretende aumentar o volume originado por colaborador de R$ 40 milhões em 2025 para R$ 100 milhões em 2026. Embora veja potencial no consignado do trabalhador e nas novas regras do FGTS, a empresa adotará uma postura cautelosa na operação desses produtos, garantindo R$ 500 milhões iniciais em funding via colocação privada.
Em contraste a ofertas consideradas agressivas no mercado, a iCred busca controlar a inadimplência, visando taxas de juros próximas a 3% ao mês e reclamações menores, trabalhando com um modelo mais equilibrado e sustentável no crédito consignado.
Via Startupi