IGP-10 registra alta de 0,18% em novembro e indica leve aceleração

IGP-10 sobe 0,18% em novembro, mostrando leve aceleração; saiba os impactos na economia brasileira.
14/11/2025 às 13:24 | Atualizado há 3 dias
               
IGP-10 em novembro
No ano, deflação de 0,80%; em 12 meses, alta de 0,34% no indicador. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O IGP-10 registrou alta de 0,18% em novembro, conforme dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), alinhado às expectativas do mercado. Esse índice, que é um termômetro importante da economia, mostrou uma aceleração em relação ao mês anterior, que foi de 0,08%.

No acumulado do ano, o IGP-10 ainda aponta uma deflação de 0,80%, mas nos últimos 12 meses houve uma alta de 0,34%. Esse movimento reflete as variações nos preços ao produtor, consumidor e na construção civil, que compõem o índice.

A alta recente foi impulsionada principalmente pelo aumento nos preços de produtos da indústria de transformação, especialmente alimentos. Setores como bovinos e soja tiveram destaque, enquanto a inflação ao consumidor apresentou desaceleração. Esse cenário reforça a importância do acompanhamento constante para decisões econômicas e políticas públicas.
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O IGP-10 em novembro apresentou uma alta de 0,18%, conforme dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Este resultado, divulgado nesta sexta-feira (14), alinhou-se precisamente com as estimativas de uma pesquisa da Reuters, refletindo uma leve aceleração em relação ao mês anterior, que registrou 0,08%. Este índice é um importante termômetro da economia, influenciando diversas decisões financeiras.

No balanço geral do ano, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) ainda demonstra uma deflação de 0,80%. Olhando para o período de 12 meses, observa-se uma elevação de 0,34%, de acordo com os dados apresentados pela FGV. Esses números oferecem uma visão detalhada sobre a evolução dos preços no país.

Matheus Dias, economista do FGV Ibre, comentou que o desempenho do IGP-10 foi impulsionado, sobretudo, pela alta dos preços de produtos da indústria de transformação dentro do IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), com destaque para os preços relacionados aos alimentos. Essa análise setorial ajuda a entender as pressões inflacionárias em diferentes segmentos.

O IPA-10, que avalia a variação dos preços no atacado e representa 60% do índice geral, teve um aumento de 0,15%, revertendo a deflação de 0,04% observada no mês anterior. Os destaques desse aumento incluem bovinos (com alta de 2,94%), soja em grão (com elevação de 1,23%) e carne bovina (com aceleração para 2,14%).

Por outro lado, o IPC-10 (Índice de Preços ao Consumidor), que corresponde a 30% do índice geral, mostrou uma desaceleração na alta, passando para 0,21%, em comparação com o avanço de 0,48% registrado no mês anterior. Três das oito classes de despesas que compõem o índice apresentaram recuo. Habitação, por exemplo, teve deflação de 0,16%.

Outros setores também apresentaram variações. Educação, Leitura e Recreação desaceleraram a alta para 0,41%, enquanto Transportes também registrou desaceleração, com 0,13%. Já o INCC-10 (Índice Nacional de Custo da Construção), que representa os 10% restantes do índice geral, acelerou para 0,30%.

É importante ressaltar que o IGP-10 é calculado com base nos preços ao produtor, ao consumidor e na construção civil, coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. Este cálculo abrangente busca refletir as dinâmicas de preços em diversos setores da economia.

A recente movimentação do IGP-10 em novembro, com uma ligeira aceleração, reacende o debate sobre as pressões inflacionárias e seus impactos no cotidiano dos brasileiros. Embora o índice acumulado no ano ainda indique deflação, a alta em determinados setores, como alimentos, exige atenção e monitoramento contínuo por parte de agentes econômicos e formuladores de políticas públicas.

O acompanhamento da evolução do IGP-10 em novembro e de outros indicadores de preços é fundamental para a tomada de decisões financeiras mais assertivas, tanto para empresas quanto para consumidores. Em um cenário econômico em constante mudança, a informação precisa e atualizada é uma ferramenta valiosa para navegar com segurança.

Via Forbes Brasil
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.