IGP-10 registra alta de 0,21% em setembro, abaixo da expectativa

IGP-10 tem alta de 0,21% em setembro, mas fica abaixo do esperado. Veja detalhes sobre a variação dos preços.
17/09/2025 às 10:42 | Atualizado há 3 dias
IGP-10 em setembro
Preços das commodities agrícolas pressionam resultados, segundo a FGV. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

O IGP-10 de setembro apresentou uma elevação de 0,21%, conforme a Fundação Getulio Vargas (FGV). Este aumento é maior que o do mês anterior, de 0,16%, mas ficou aquém da expectativa de 0,34% prevista pelo mercado. Os dados mostram que a inflação está reagindo de forma moderada, gerando expectativa entre analistas.

Nos últimos 12 meses, o IGP-10 acumulou uma alta de 2,88%. Entretanto, observa-se uma queda de 1,06% no acumulado do ano até agora. Essa elevação em relação a agosto foi impulsionada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), que teve um crescimento considerável, especialmente em itens como café.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) teve uma performance oposta, registrando queda de 0,13% em setembro. Essa desaceleração foi atribuída a variações nos preços de alimentos e serviços, refletindo uma pressão inflacionária moderada. Os dados do IGP-10 são fundamentais para entender as dinâmicas inflacionárias e suas consequências para a economia.
O IGP-10 em setembro apresentou uma alta de 0,21%, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Este valor supera o registrado no mês anterior, que foi de 0,16%. No entanto, o resultado ficou abaixo da expectativa do mercado, que previa um aumento de 0,34%, de acordo com uma pesquisa da Reuters.

Em 2025, o IGP-10 em setembro acumula uma elevação de 2,88% nos últimos 12 meses. Apesar disso, observa-se uma queda de 1,06% no acumulado do ano, segundo dados da FGV. A aceleração do índice em relação a agosto foi impulsionada pelo aumento do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) apresentou queda, exercendo influência contrária ao IPA-10. André Braz, economista do FGV Ibre, destacou que os produtos agropecuários foram os principais responsáveis pelas contribuições positivas, antecipando repasses para o IPC.

O economista André Braz ainda mencionou que o IPC desacelerou devido à influência de alimentos e serviços, como ingressos de cinema e passagens aéreas, além de preços administrados, a exemplo da gasolina.

O IPA-10, que mede a variação dos preços no atacado e representa 60% do índice geral, registrou um aumento de 0,27%. Em agosto, a elevação havia sido de 0,06%. O café em grão se destacou, com uma alta de 22,37%, revertendo a queda de 10,40% no mês anterior.

O IPC-10, que corresponde a 30% do índice geral, apresentou uma queda de 0,13%, revertendo a alta de 0,18% registrada em agosto. Cinco das oito classes de despesas que compõem o índice apresentaram recuo em suas taxas de variação.

Saúde e Cuidados Pessoais tiveram alta de 0,02% em setembro, contrastando com a elevação de 0,78% em agosto. Despesas Diversas apresentaram queda de 0,14% em setembro, revertendo a alta de 1,30% no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), responsável por 10% do índice geral, apresentou alta de 0,42% em setembro. No mês anterior, a elevação havia sido de 0,82%.

O IGP-10 em setembro calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil, considerando o período entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. Esses dados são importantes para entender as dinâmicas inflacionárias e seus impactos em diversos setores da economia.

Via InfoMoney

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