O **Impacto da IA** foi o tema central do South Summit Brazil 2025, realizado em Porto Alegre. A inteligência artificial, aplicada em diversos setores como varejo, agricultura e criptomoedas, tem potencial para adicionar US$ 13 trilhões à receita global até 2030, conforme estimativas da McKinsey. Empresas e startups apresentaram cases e ideias sobre como se adaptar a essa nova realidade, enfatizando a importância de usar a IA estrategicamente e aproveitar os dados coletados.
Luiza Trajano, do Magazine Luiza, destacou a transformação que a empresa está vivendo com a inteligência artificial, mesmo diante de desafios recentes. Segundo ela, a IA está mudando a experiência do cliente e não deve eliminar empregos para quem estiver envolvido nesse processo. O Magazine Luiza tem investido na Lu, sua assistente virtual com IA, e no Magalu Cloud.
A SLC Agrícola também investiu em inteligência artificial, conectando sistemas e criando um data lake corporativo. Rafael Rosa, gerente de tecnologia, explicou que a visão computacional no campo permite identificar pragas com precisão e decidir sobre a aplicação de produtos, economizando R$ 90 milhões na última safra.
Gustavo Ioschpe, da Big Data, ressaltou que o verdadeiro poder da IA está em transformar dados em ações concretas. Ele mencionou o uso de mais de 21 mil variáveis no mercado norte-americano, algo possível apenas com o suporte da inteligência artificial. A Big Data oferece produtos como o Priceo, que define o preço ideal de produtos com base no perfil e localização do cliente.
O Mercado Bitcoin lançou o IAGO, um assistente virtual com IA generativa que já resolve 40% dos atendimentos sem intervenção humana. A expectativa é que, até o final de 2025, o IAGO solucione 80% dos casos de atendimento pós-venda de forma automatizada. Gustavo Figueiredo, CTO do MB, afirmou que o IAGO faz parte da estratégia AI First da empresa.
O Impacto da IA nas empresas está cada vez maior e as empresas que se adaptarem a essa nova realidade e souberem usar os dados a seu favor terão um grande diferencial competitivo.
Via InfoMoney