No Brasil, 78% das empresas acreditam que eventos são fundamentais para o desenvolvimento de lideranças. Entretanto, apenas 32% conseguem ver resultados duradouros. A visibilidade de um palestrante não garante impacto real, sendo essencial escolher profissionais alinhados às necessidades das equipes.
O mercado corporativo demanda temas que superam palestras motivacionais tradicionais. Assuntos como inovação, resiliência e ambição equilibrada estão em alta. Contudo, essas temáticas exigem especialistas que realmente conhecem suas áreas, não apenas celebridades que têm fama.
A PSA, a maior curadoria de palestras do país, visa unir vozes que podem gerar transformações efetivas. Modelos como o reality show The Best Speaker Brasil promovem talentos pouco conhecidos, preparando líderes para os desafios futuros e enriquecendo o repertório corporativo com discussões relevantes.
No Brasil, 78% das empresas reconhecem eventos como ferramentas essenciais no desenvolvimento de lideranças, mas apenas 32% observam resultados que perdurem. Muitos negócios ainda apostam em nomes midiáticos para atrair audiência, porém, a visibilidade não garante impacto real. O que realmente faz a diferença é a escolha criteriosa de palestrantes para empresas alinhados às necessidades específicas das equipes.
O mercado corporativo aponta para uma demanda crescente por temas que vão além das palestras motivacionais tradicionais ou casos repetidos. Atualmente, há interesse maior em assuntos que conectam inovação e aspectos humanos, como resiliência, ambição equilibrada e inconformismo positivo. Essas qualificações, porém, exigem expertise profunda, algo que nem sempre se encontra em personalidades famosas.
Dados da Associação Brasileira de Marketing Direto indicam que a falta de resultados duradouros decorre de curadoria pouco rigorosa, que privilegia reconhecimento público em vez da relevância do conteúdo apresentado. A maior curadoria de palestras do país, a PSA, reforça esse cenário apontando para a necessidade de unir vozes consolidadas e emergentes que possam gerar mudanças práticas dentro das organizações.
A PSA, fundada há 13 anos para organizar um mercado antes informal, atua não apenas oferecendo nomes para eventos, mas servindo como plataforma de inteligência de conteúdo. Ela monitora tendências empresariais, avalia as demandas corporativas e conecta empresas a palestrantes que contribuem com reflexão estratégica e práticas eficazes, independentemente do seu grau de fama. Para o CEO Márcio Spagnolo, a transformação pode vir tanto de profissionais já visíveis quanto de especialistas pouco conhecidos.
Um exemplo desse trabalho é o reality show The Best Speaker Brasil, que busca revelar profissionais com capacidade real de impactar equipes, promovendo talento consistente. Os participantes recebem mentorias com especialistas em diversas áreas, feedbacks elaborados por inteligência artificial e concorrem a prêmios significativos. Essa iniciativa reforça o foco em preparar líderes para desafios futuros, estimulando debates relevantes e enriquecendo o repertório corporativo.
O perfil ideal de palestrantes inclui consultores tributários, financeiros, especialistas em governança, pesquisadores em inovação e inteligência artificial aplicada aos negócios, além de profissionais jurídicos estratégicos. Esses perfis, muitas vezes desconhecidos do grande público, oferecem conhecimentos direcionados aos problemas atuais das corporações, contribuindo para decisões mais embasadas e para a longevidade empresarial.
A postergar investimentos em curadoria, as empresas enfrentam riscos ao se limitar a conteúdos populares e homogêneos. Organizações que exploram múltiplas perspectivas estão mais aptas a antecipar tendências, fomentar debates produtivos e formar equipes preparadas para atuar em ambientes complexos e dinâmicos. Segundo Spagnolo, eventos com curadoria cuidadosa não são custos, mas investimentos que geram retorno por meio da aplicação prática do conhecimento.
Em um contexto de excesso de informações e atenção dispersa, o diferencial está em ofertar palestrantes cujas ideias estejam de fato conectadas ao dia a dia corporativo, e não apenas em escolher nomes conhecidos. A atuação da PSA representa uma ponte entre o mercado e vozes úteis para organizações, muitas delas invisíveis até o momento, mas capazes de fomentar transformações efetivas.
Via Exame
